A família da deputada britânica Jo Cox, assassinada na quinta-feira na sua circunscrição de Bristall, juntou-se este sábado aos residentes que lhe prestavam homenagem pelo terceiro dia consecutivo no
A família da deputada britânica Jo Cox, assassinada na quinta-feira na sua circunscrição de Bristall, juntou-se este sábado aos residentes que lhe prestavam homenagem pelo terceiro dia consecutivo no centro da localidade do norte de Inglaterra.
Um dia depois da visita do primeiro-ministro David Cameron, os familiares de Cox fizeram questão de agradecer os testemunhos de simpatia dos habitantes de Bristall.
A irmã da deputada frisou que “há algumas pessoas más neste mundo, mas também existem muitas pessoas boas. De momento, a família está ferida, mas vai curar-se com o passar do tempo e manterá para sempre Jo nas suas vidas. Ela viverá através de todas as pessoas boas do mundo”.
O homem acusado do assassinato, apresentou-se este sábado pela primeira vez perante a Justiça. Em tribunal Thomas Mair, de 52 anos, recusou confirmar a sua identidade e quando lhe perguntaram o nome, disse chamar-se: “Morte aos traidores, liberdade para o Reino Unido”. Estas foram, aliás, as únicas palavras que proferiu na audiência.
O crime ocorreu às portas do referendo sobre a permanência ou a saída da União Europeia. Cox era uma feroz defensora da manutenção do país no bloco comunitário. O homicídio chocou o país e levou mesmo à suspensão das hostilidades entre os dois campos em campanha contra ou a favor do “Brexit” na consulta popular de 23 de junho.