Catalães na rua a favor do referendo

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As manifestações na região autónoma da Catalunha sucedem-se, cada vez mais perto do 1 de outubro e com o Governo espanhol a garantir que o referendo pela independência não se vai realizar

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As manifestações na região autónoma espanhola da Catalunha multiplicam-se a menos de uma semana do referendo independentista catalão que o governo nacional considera ilegal.

Este domingo, cerca de 500 marchas pró-referendo sairam às ruas da região.

#Catalonia: Catalan farmers gathered in the city of #Lleida with their tractors to show their support for the #CatalanReferendumpic.twitter.com/DqEhzqGXX7

— Thomas van Linge (@ThomasVLinge) September 23, 2017

Um dia após o anúncio de que a polícia regional catalã, Mossos d’Esquadra, estará sob comando directo do governo espanhol e não do catalão, há também acusações de amotinamento pendentes sobre líderes de movimentos civis pro-independentistas.

POLÍTICA | Baltalsar Garzón: “El problema es que el franquismo está sin resolver” https://t.co/aRUMdRmlnH

— La Vanguardia (@LaVanguardia) September 23, 2017

Jordi Sànchez, presidente da Assembleia Nacional Catalã, um dos alvos da acusação, declarou: “Não é possível que o abuso de poder sofrido por alguns por parte do governo espanhol possa estender a repressão ao ponto de nos acusar de amotinamento.”

O Tribunal Constitucional declara o referendo ilegal, o primeiro-ministro, Mariano Rajoy, garante que não se fará.

Ada Colau, presidente da Câmara de Barcelona, ecoou esta manhã a declaração do antigo jogador e treinador do FC Barcelona, Pep Guardiola, ao dizer que não é a independência, mas sim os direitos e as liberdades que estão em causa.
Salvador Illa, Secretário da Organização do Partido Socialista Catalão, diz: “A lei tem de ser respeitada, o partido socialista defende que o Estado de Direito é o nosso enquadramento de coexistência, mas apenas com a lei não se acaba o problema catalão, precisamos de fazer mais política”

Depois da apreensão de milhares de boletins de votos para o referendo – para além de coimas impostas a elementos do governo regional e detenções temporárias de políticos catalães -, espera-se a chegada de mais 3 a 4 mil agentes policiais nacionais para se juntarem aos 5 mil já aí posicionados assim como se noticia o envio de canhões de água para a região.

El Gobierno envía vehículos de la Policía Nacional con cañones de agua a Cataluñahttps://t.co/AgcFlUo8Typic.twitter.com/jWITgO4fj2

— El Confidencial (@elconfidencial) September 22, 2017

Como nos diz a jornalista da euronews na Catalunha, Cristina Giner: “A região catalã enfrenta o sprint final com uma grave crise entre os governos espanhol e catalão e com demonstrações nas ruas todos os dias.”

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