Justiça diz que acordo com credores da Borsalino não é de tirar o chapéu

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Mais de 130 trabalhadores da icónica marca italiana de chapéus correm o risco de ficar sem emprego. É o segundo acordo rejeitado pela Justiça.

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O conhecido fabricante de chapéus Borsalino deverá fechar as portas, depois da Justiça italiana ter rejeitado um acordo entre os gestores da empresa e os credores.

O anúncio foi feito pelos sindicatos dos trabalhadores, ainda que não tenha sido divulgado qualquer comunicado oficial sobre a decisão da parte dos gestores.

Foi a segunda vez que a Justiça italiana rejeitou um acordo para salvar a Borsalino, depois de ter tomado a mesma decisão há cerca de um ano.

Agora, os mais de 130 trabalhadores da empresa enfrentam um futuro mais do que incerto, depois de meses a aguardarem por mais uma decisão dos tribunais. 

Aguardavam por um novo plano de relançamento do centro de produção, que não teve lugar.

Produção de vento em popa

A verdade é que a produção da Borsalino, situada perto da cidade de Alessandria, tem registado números animadores nos últimos tempos, com lucros registados na ordem dos 17 milhões de euros.

Mas a recente decisão do tribunal pode mudar tudo. 

Entre as razões para o possível fecho da Borsalino, o facto do antigo patrão da empresa, Marco Marenco, ter sido acusado de declaração fraudulenta de bancarrota em várias empresas.

Calcula-se que o fisco italiano terá sido prejudicado e três mil milhões de euros, entre dívidas por pagar a diferentes bancos e um caso de evasão fiscal.

Marco Marenco chegou a ser detido e passou algum tempo na prisão, mas aguarda agora julgamento em liberdade, depois de ter confessado responsabilidade em algumas das acusações que lhe são feitas.

Depois da saída de Marenco, a Haeren Equita assumiu a gestão da Borsolino. 

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