Aliança com populistas é uma tendência em crescimento

Aliança com populistas é uma tendência em crescimento
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De  Isabel Silva
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A reforma das políticas de migração e asilo da União Europeia é uma das prioridades anunciadas para 2018. A nova coligação austríaca entre conservadores e extrema-direita poderá ser decisiva no rumo a tomar.

Este tipo de aliança, que era raro, poderá tornar-se cada vez mais comum na Europa, segundo Benjamin Biard, professor na Universidade Católica de Lovaina.

“De facto, existe uma tendência para uma melhoria das relações com estes partidos de extrema-direita. Pouco a pouco, poderão ser criadas mais alianças deste género a nível nacional e, também, alianças similares a nível supranacional ou europeu”, disse à euronews.

Austria’s new government plans to cut child benefits abroad https://t.co/4mKf5CjUOApic.twitter.com/GACaxun5lC

— Reuters Top News (@Reuters) January 4, 2018

A Áustria defende agora uma política mais securitária, tal como os países do grupo de Visegrado, composto por Polónia, Hungria, República Checa e Eslováquia.

A extrema-direita não chegou ao poder em França, Holanda ou Alemanha mas esses partidos continuam muito mobilizados para “cavalgar” a chamada onda populista, que poderá ameaçar o espírito de solidariedade na União Europeia.

O debate começa já, sendo que a Áustria assumirá a presidência rotativa do bloco no segundo semestre do ano.

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