Milhares nas ruas de Hong Kong contra lei imposta pela China

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De  Ricardo Figueira
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A polícia fez 120 detenções e usou gás lacrimogéneo para dispersar os manifestantes.

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Hong Kong viveu as maiores manifestações desde que a onda de protestos em defesa da autonomia face à China foi interrompida no início deste ano por causa da epidemia de Covid-19.

A polícia fez 120 detenções usou gás lacrimogéneo para dispersar os milhares de manifestantes que se juntaram no centro de Hong Kong contra o projeto da China de maior interferência nas decisões do território autónomo. A República Popular da China prepara uma lei para punir atividades subversivas, uma medida que para muitos significa o começo do fim da autonomia de Hong Kong e do princípio "um país, dois sistemas".

Segundo a lei, que a China pretende implementar o mais depressa possível, são punidos os crimes de traição, sedição, secessão e subversão, o que na prática pode por fim às ações em defesa da democracia e pela independência do território face à China.

A chefe do Governo de Hong Kong, Carrie Lam, prometeu colaborar com o regime de Pequim e garantiu que a entrada em vigor do diploma não iria afetar o princípio "um país, dois sistemas". Lam foi o principal alvo das manifestações do final do ano passado e início deste ano, contra uma lei sobre a extradição de Hong Kong para o resto da China, entretanto retirada.

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