Japão diz que G7 tem um papel fulcral na adoção de sanções

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Foto de família do G7 Direitos de autor Michael Kappeler/(c) dpa-Pool
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Japão diz que adoção de sanções rigorosas é possível graças ao consenso entre os parceiros do G7

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O Primeiro-ministro japonês Kishida Fumio acredita que, à luz da agressão russa contra a Ucrânia e da relutância da China em criticar Moscovo, a segurança na Europa e na região Indo-Pacífico é inseparável. 

À euronews o vice-ministro dos Assuntos Públicos japonês, Koichiro Matsumoto, frisou a importância do G7, sobretudo numa situação como a atual em que um país agride um Estado vizinho "sem ser provocado".

"O G7 sempre foi uma espécie de parceiros de pensamento e quando há este tipo de situação histórica (...) o que é, realmente, importante é termos uma forma de pensar semelhante para mostrarmos unidade e com todos estes outros parceiros, que pensam de forma idêntica, podemos aplicar sanções rigorosas".
Koichiro Matsumoto
Vice-ministro dos Assuntos Públicos japonês

Os membros do G7 acordaram um programa de investimento de 600 mil milhões de euros destinado, principalmente, a travar a influência da China entre os países em desenvolvimento. O Japão vê esta iniciativa como uma oportunidade de desenvolvimento.Matsumoto referia que o presidente Biden estava "muito ansioso" e que prometeu muito dinheiro - "uma quantia surpreendente" - acrescentando que o resto do grupo está a segui-lo. Estão, "gradualmente, a compreender que muitos países em desenvolvimento anseiam por outras opções", concluia.

Desde que a Rússia invadiu a Ucrânia o Japão tem apoiado e implementado as sanções internacionais, o seu apoio direto ao país passa pelo fornecimento de equipamento de defesa não letal, assistência humanitária e financeira de emergência.

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