Japão diz que G7 tem um papel fulcral na adoção de sanções

O Primeiro-ministro japonês Kishida Fumio acredita que, à luz da agressão russa contra a Ucrânia e da relutância da China em criticar Moscovo, a segurança na Europa e na região Indo-Pacífico é inseparável.
À euronews o vice-ministro dos Assuntos Públicos japonês, Koichiro Matsumoto, frisou a importância do G7, sobretudo numa situação como a atual em que um país agride um Estado vizinho "sem ser provocado".
Os membros do G7 acordaram um programa de investimento de 600 mil milhões de euros destinado, principalmente, a travar a influência da China entre os países em desenvolvimento. O Japão vê esta iniciativa como uma oportunidade de desenvolvimento.Matsumoto referia que o presidente Biden estava "muito ansioso" e que prometeu muito dinheiro - "uma quantia surpreendente" - acrescentando que o resto do grupo está a segui-lo. Estão, "gradualmente, a compreender que muitos países em desenvolvimento anseiam por outras opções", concluia.
Desde que a Rússia invadiu a Ucrânia o Japão tem apoiado e implementado as sanções internacionais, o seu apoio direto ao país passa pelo fornecimento de equipamento de defesa não letal, assistência humanitária e financeira de emergência.