Em Kiev, Charles Michel diz que crimes de guerra russos serão punidos

Presidente do Conselho Europeu viajou para a Ucrânia de forma discreta, de comboio, durante a noite
Presidente do Conselho Europeu viajou para a Ucrânia de forma discreta, de comboio, durante a noite Direitos de autor Efrem Lukatsky/Copyright 2022 The Associated Press. All rights reserved.
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Presidente do Conselho Europeu levou na bagagem uma mensagem de apoio para o presidente ucraniano Volodymyr Zelenskyy

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Charles Michel esteve, esta quarta-feira, na Ucrânia e deixou uma mensagem clara. A par das manifestações de apoio ao país, o presidente do Conselho Europeu disse que tem de se fazer justiça contra atrocidades cometidas por forças russas no país e assegurou que os crimes de guerra serão punidos.

Testemunhou a agressão com os próprios olhos ao deslocar-se a Borodianka. A pequena cidade, localizada nos arredores de Kiev, foi libertada no início de abril.

"Cometeram-se atrocidades, crimes de guerra. Têm de ser punidos e serão punidos. Eles [Rússia] têm de pagar pelo que fizeram", sublinhou Michel.

"Estamos determinadas em fazer todos os possíveis para apoiar a Ucrânia porque queremos a vitória final do país", acrescentou.

O presidente do Conselho Europeu esteve reunido com o presidente da Ucrânia. Também discutiu com Volodymyr Zelenskyy temas como a ajuda humanitária e militar à Ucrânia ou a adesão do país à União Europeia.

Também esta quarta-feira, oporta-voz do Kremlin disse que a Rússia apresentou a Kiev uma proposta de acordo. Dmitry Peskov sublinhou que o documento detalha as condições no âmbito das negociações de paz eque a bola está, agora, no campo da Ucrânia.

Kiev nega, no entanto, o acesso a tal documento.

"Eles dizem que a bola está no nosso campo. Costumava jogar futebol em tempos de paz. Quais são as regras? Há duas equipas a participar e é preciso uma bola. Parece-me que [VladimirPutin está a jogar futebol com ele próprio", disse Volodymyr Zelenskyy.

Entretanto, o presidente russo anunciou que vai atualizar a estratégia do país na Organização Mundial do Comércio (OMC).

Vladimir Putin alega que as restrições às empresas russas por parte de países ocidentais contrariam as regras da OMC.

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