Aprender é um grande desafio e para ultrapassar esses desafios por vezes utilizamos forças que nem sequer sabemos que temos. Este princípio é universal, mas assume um carácter especial quando se trata de pessoas com necessidades especiais devido a uma deficiência.
Palestinian Happy Child Centre
Duas mil das cerca de oito mil crianças palestinianas deficientes são acompanhadas pelo Palestinian Happy Child Centre. O centro foi inaugurado na década de noventa e é o primeiro do género nos territórios palestinianos. Ahmed sofre de várias patologias, como hiperactividade e dificuldades de comunicação. O seu estado começou a melhorar quando chegou ao centro que o reabilitou para ser inscrito numa escola normal.
Ensino inclusivo
“Não vejo a educação inclusiva como algo de diferente da educação especial”, defende Filiz Polat, professora assistente de Educação Inclusiva e Especial da Universidade de Hong Kong. E acrescenta que “o mais importante é a maneira como encaramos as necessidades de cada aluno. Por isso, não tem importância se se trata de uma escola especial ou inclusiva.” Filiz Polat tenta, juntamente com os seus alunos, realizar um sonho: a inclusão de crianças com deficiência num ambiente educativo normal.
Dançar no escuro
No Brasil, Fernanda Bianchini ajuda as jovens adolescentes cegas a realizarem o sonho de serem bailarinas. A professora de dança clássica criou a Associação de Balé e Artes para Cegos em São Paulo há 15 anos. O método de ensino é de tal forma inovador que chegou mesmo a receber a visita do grande bailarino Mikhail Baryshnikov.