Portugal: As reações aos atentados de Paris

Os atentados em Paris, da última sexta-feira 13, desencadearam reações por todo o mundo, Portugal incluído. Vestir a Torre de Belém com as cores francesas foi apenas uma das iniciativas. Recuperamos o que foi dito e feito no país relativamente a este drama que tocou também Portugal. As reações oficiais e partidárias, os portugueses que viveram este drama, e o português que morreu nesta fatídica noite. A forma como os meios de comunicação social portugueses estão a “tratar” o dia em que Paris viveu uma noite de horror. As reações oficiais Face à tragédia, que ceifou a vida a mais de uma centena de pessoas em Paris, o Presidente da República, Cavaco Silva, enviou um telegrama de Estado ao Presidente francês, François Hollande, no qual expressou a sua “grande consternação”, face ao que classificou de “hediondos ataques terroristas” na capital francesa. Presidente Cavaco Silva transmitiu pesar e solidariedade ao Presidente francês: O Presidente da República envi… https://t.co/civygmBaHq— Presidência (@presidencia) 14 novembro 2015 No texto, divulgado no site da Presidência da República, e enviado ao Chefe de Estado francês, pode ler-se: “Foi com grande consternação que tomei conhecimento dos hediondos ataques terroristas, hoje, em Paris, e da perda trágica de um elevado número de vidas. Nesta hora de profundo pesar, quero transmitir a Vossa Excelência, às famílias enlutadas e a todo o povo da República Francesa, em nome do povo Português e no meu próprio, os sentimentos do nosso sentido pesar e da mais sincera solidariedade.”(...) Atentados de Paris. Cavaco apela a retaliação “sem contemplações” https://t.co/MYkor9aVBN pic.twitter.com/rUWr9YHCcD— Expresso (@expresso) 16 novembro 2015 Pedro Passos Coelho, primeiro-ministro em gestão, reagiu da seguinte forma: “Tendo tomado conhecimento dos atentados, esta noite, ocorridos em Paris, quero expressar, em meu nome pessoal, do meu Governo e do Povo português, a Vossa Excelência, às famílias enlutadas e a todo o Povo francês, as mais sentidas condolências e a mais sincera solidariedade face aos trágicos acontecimentos que assolaram a França. Portugal repudia firme e veementemente toda a forma de terrorismo, que tem como único propósito colocar em causa a segurança e a estabilidade das nossas sociedades e dos nossos Povos. Poderá Vossa Excelência e o Povo francês contar com a solidariedade e com a colaboração do Estado português para fazer face a este flagelo que ameaça os nossos valores, as nossas convicções e as nossas sociedades, perfeitamente imbuídas dos valores da tolerância e da Paz, que estão na génese do nosso projeto europeu comum. Queira, Senhor Presidente, neste momento de dor e de luto para a Nação francesa, aceitar os meus protestos da minha mais alta consideração e estima pessoal.” As reações partidárias e dos candidatos presidenciais O secretário-geral do PS, António Costa, enviou também uma mensagem de apoio às autoridades francesas: (function(d, s, id) { var js, fjs = d.getElementsByTagName(s)[0]; if (d.getElementById(id)) return; js = d.createElement(s); js.id = id; js.src = “//connect.facebook.net/pt_PT/sdk.js#xfbml=1&version=v2.3”; fjs.parentNode.insertBefore(js, fjs);}(document, ‘script’, ‘facebook-jssdk’));Mensagem de António Costa:Quero manifestar a minha solidariedade com o povo francês e as suas autoridades perante os…Publicado por António Costa 2015 em Sexta-feira, 13 de Novembro de 2015 A porta-voz do Bloco de Esquerda, Catarina Martins, através da rede social ‘Twitter’, demonstrou a dor e a solidariedade para com as vítimas do atentado: Solidariedade e dor. Os atentados desta noite são hediondos. Somos todos parisienses— Catarina Martins (@catarina_mart) 14 novembro 2015 Marcelo Rebelo de Sousa, antigo presidente do PSD e candidato às presidenciais, citado pela Lusa, afirmou: “Face aos incompreensíveis atentados registados em Paris na noite de 13 de Novembro, urge uma palavra veemente de repúdio contra a violência perpetrada por mãos criminosas.” António Sampaio da Nóvoa, candidato às presidênciais, classificou a situação como “mais um atentado à liberdade e aos valores universais”. "Em Paris, centenas abriram as portas das suas casas para acolher quem precisava de ajuda. São gestos que nos tornam mais humanos"— snap2016 (@snap2016pt) 14 novembro 2015 Os portugueses que ficam na história desta tragédia Manuel Colaço Dias, de 63 anos, um português que estava no local errado à hora errada. #Internacional Há um português entre as vítimas de Paris https://t.co/TzuNOvZ4i3 em https://t.co/UBRDjQmHBw— O Jogo Online (@ojogo) 14 novembro 2015 Não estava nas imediações do ‘Stade de France’ para ver a partida amigável entre França e a Alemanha. Trabalhava na área dos transportes de turismo e estava ali a fazer um serviço. Acabou por morrer quando um dos bombistas suicidas se fez explodir. Por Manuel Colaço Dias, um leão vítima do terrorismo em Paris. https://t.co/lkzEnpemq8 pic.twitter.com/znxcfkvzSr— Sporting CP (@Sporting_CP) 15 novembro 2015 À família, naturalmente devastada, Pedro Passos Coelho escreveu uma carta em nome do governo e do povo português: _“Quero, neste momento de profunda dor e consternação, apresentar em meu nome pessoal, do meu Governo e do povo português, as mais sinceras condolências pelo trágico falecimento do senhor Manuel Colaço Dias, vítima de um dos hediondos ataques terroristas, ontem [sexta-feira] perpetrados na capital francesa (...) Os nossos pensamentos e a nossa solidariedade estão hoje com a vossa família e com a grande comunidade portuguesa residente em França profundamente afectada por esta tragédia que todos repudiamos e que jamais será esquecida.”_ Segundo a ‘TV24’ Manuel Colaço Dias era natural de Mértola e vivia em França desde os 18 anos. “Era casado e tinha dois filhos, mas tanto a mulher como os filhos encontravam-se em Portugal a tratar do casamento da filha mais velha.” A família embarcou no sábado para Paris. Um português morto nos atentados de Paris https://t.co/q0477WJyz4 via tvi24ultimas— TVI (@tvi) 14 novembro 2015 Margarida Sousa, tornou-se a heroina portuguesa dos atentados. Esta porteira, há mais de 20 anos, acolheu no seu pequeno apartamento 40 pessoas que conseguiram fugir dos terroristas que atacaram o Bataclan, como contou à RTP. Vive em Paris há 35 anos: Margarida Sousa acolheu no prédio onde trabalha cerca de 40 pessoas que conseguiram fugir dos terroristas que… https://t.co/w18I5VWbMG— Radio Lousada (@radiolousada) 14 novembro 2015 Outras das manchetes do fim-de-semana, noticiada pelos meios de comunicação portugueses, entre eles o ‘Público’ foi o facto de um dos terrorista ser filho de uma portuguesa. Terrorista era filho de portuguesa https://t.co/e7G6wzoWM4— Correio da Manhã (@cmjornal) 15 novembro 2015 A informação foi avançada pelo jornal norte-americano ‘The New York Times’ que adianta que Omar Ismaïl Mostefai, um dos responsáveis pelos ataques, é um dos cinco filhos de um argelino e de uma portuguesa. Tinha 29 anos e nasceu e cresceu em França, nos subúrbios de Paris. Foi um dos bombistas suicidas. Os atentados de Paris à luz dos meios de comunicação portugueses Os atentados da passada sexta-feira continuam a marcar a atualidade em Portugal: Paris/atentados: Cavaco Silva diz que Europa “não pode continuar de braços caídos”— Agência Lusa (@Lusa_noticias) 16 novembro 2015 Paris/atentados: Passos defende reforço da cooperação no combate ao terrorismo— Agência Lusa (@Lusa_noticias) 16 novembro 2015 A rádio ‘Renascença’ conta como Paris tenta voltar à normalidade: #Paris tenta regressar à normalidade. O relato do enviado da #Renascença em https://t.co/UrNb0X2zJM #frança #ataques pic.twitter.com/q4edRiZ7Ny— Renascença (@Renascenca) 16 novembro 2015 O ‘Jornal de Notícias’ fala ainda das vítimas dos atentados: (function(d, s, id) { var js, fjs = d.getElementsByTagName(s)[0]; if (d.getElementById(id)) return; js = d.createElement(s); js.id = id; js.src = “//connect.facebook.net/pt_PT/sdk.js#xfbml=1&version=v2.3”; fjs.parentNode.insertBefore(js, fjs);}(document, ‘script’, ‘facebook-jssdk’));Continuam a surgir histórias sobre as vítimas dos atentados de ParisPublicado por Jornal de Notícias em Segunda-feira, 16 de Novembro de 2015 O correspondente da ‘TSF’ em Bruxelas relata a indiferença dos parisienses face aos apelos para ficarem em casa: #paris indiferente ao apelo para de permanência em casa, após atentados pic.twitter.com/9OWAZ2zpXb— Joao F. Guerreiro (@JFGuerreiroTSF) 14 novembro 2015 O ‘Expresso’ escreve que o grupo Anonymous declarou guerra ao autoproclamado Estado Islâmico: Anonymous declaram guerra ao Estado Islâmico. “Esperem reação massiva” https://t.co/alT5tL8S6V pic.twitter.com/1eaesRYGjN— Expresso (@expresso) 16 novembro 2015 O jornal ‘Sol’ conta que o cantor Prince decidiu adiar a digressão europeia na sequência dos atentados: Prince adia digressão europeia após atentados de Paris https://t.co/UQ3Ih0tqdX pic.twitter.com/IzEYBNsKDL— Jornal SOL (@SolOnline) 16 novembro 2015 Durante o fim de semana deu-se grande destaque aos cinco portugueses que ficaram feridos nos atentados. #Internacional Cinco portugueses entre os mais de 300 feridos, só um continua internado https://t.co/2fHvhheRTm Em https://t.co/MDmhqgtnSp— Rádio TSF (@TSFRadio) 15 novembro 2015 Segundo o secretário de Estado das Comunidades, citado pelo Jornal de Notícias, quatro portugueses deles “já tiveram alta” e um outro permanecia internado, mas que o seu estado de saúde não era grave. Há ainda, segundo a mesma fonte dois jovens, alegadamente, de origem portuguesa, Julien Ribeiro e Cédric Santos, que aparecem como desaparecidos na conta ‘Twitter’ criada na sequência dos atentados de Paris. O Correio da Manhã fala das várias iniciativas culturais da comunidade portuguesa que foram canceladas: Paris/Atentados: Várias iniciativas culturais da comunidade portuguesa canceladas https://t.co/DkggapF78L— Correio da Manhã (@cmjornal) 15 novembro 2015 Portugueses solidários com os franceses Cristiano Ronaldo, escreveu na sua conta do ‘Twitter’: “Não posso ficar indiferentes ao horror dos ataques de Paris. Os meus pensamentos vão para as vítimas e famílias.” I can't be indifferent to the horror of the Paris attacks. My thoughts go to the victims & families. #prayers4paris pic.twitter.com/6RxwdVTpOi— Cristiano Ronaldo (@Cristiano) 14 novembro 2015 Ricardo Quaresma também deixou uma palavra de pesar: What happened yesterday in Paris, filled my heart with sadness. Nothing justifies killing innocent people. https://t.co/xo43AOQJOO #Paris— Ricardo Quaresma (@07RQuaresma) 14 novembro 2015 Também o Sport Lisboa e Benfica e o Futebol Clube do Porto e o Belenenses, entre outro, naturalmente, publicaram na sua conta de ‘Twitter’ uma mensagem de pesar: // O SL_Benfica lamenta o ataque desta noite em #Paris e demonstra total solidariedade com França e todo o povo francês!— Sport Lisboa Benfica (SL_Benfica) 14 novembro 2015 We all #PrayForParis. Bruxelas/Brussels, Bélgica/Belgium (foto/photo: João Cardoso) #PlanetaAzul #BluePlanet pic.twitter.com/VDkRuXN52q— FC Porto (@FCPorto) 14 novembro 2015 Belenenses solidário com França – https://t.co/LhsOSyg8En#tweetpastel #prayforparis#Belenenses pic.twitter.com/bz4yRXOt6z— Comunidade Azul (@comunidadeazul) 14 novembro 2015 Outras mensagens se juntam a estas: Nous sommes avec vous. Votre lutte est notre. Courage. Estamos juntos na dor e na luta com França. https://t.co/BsVM7TF0J2— Polícia Portuguesa (@DNPSP) 14 novembro 2015 Vindas de Portugal as mensagens de solidariedade multiplicaram-se: Prestamos agora pelas 11h00 uma homenagem às vitimas do atentado com um minuto de silêncio #PrayersForParis— UniversidadeEuropeia (@UEuropeia) 16 novembro 2015 Os taxistas de Paris desligaram os taxímetros e levam as pessoas para casa gratuitamente. A solidariedade contra a barbárie.— Inês Pedrosa (@inespedrosa_pt) 14 novembro 2015 o liceu todo fez um minuto de silêncio às 11h, a campainha tocou e levantamo-nos todos na sala p o fazer— marisa (@MarisaSilva2104) 16 novembro 2015 Solidariedade mas também alguma indignação… Não há bandeira francesa? Vira-se uma da Holanda e dá pra desenrascar. pic.twitter.com/W8nc7cnnJb— Carlos Vaz Marques (@cvazmarques) 15 novembro 2015 Foto gentilmente cedida por Jorge M.

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Os atentados em Paris, da última sexta-feira 13, desencadearam reações por todo o mundo, Portugal incluído. Vestir a Torre de Belém com as cores

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