Paris ouve "Os Contos de Hoffmann"

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Paris revive uma obra maior do romantismo francês: "Os Contos de Hoffmann", uma ópera caleidoscópica de sonho e realidade.

Paris revive uma obra maior do romantismo francês:Os Contos de Hoffmann, uma ópera caleidoscópica de sonho e realidade.

A Ópera da Bastilha, em Paris, abriu as portas a uma obra maior do romantismo francês: falamos de Os Contos de Hoffmann, o conjunto de narrativas de Jacques Offenbach que sobrepõe o sonho e a realidade, o surreal e o trágico, numa encenação de Robert Carsen. O tenor Ramòn Vargas assumiu o papel principal, depois do afastamento de Jonas Kaufmann, devido a problemas de saúde.

“O papel de Hoffmann é muito difícil porque é uma história do domínio do fantástico, é uma loucura. É genial o que Carsen conseguiu fazer. Transformou toda a história numa peça de teatro. Mas Hoffmann não se dá conta disso, acha que é a vida real, mistura a fantasia com a realidade. Passei a compreender melhor este personagem. Sinto uma simpatia por este homem que está desesperado, ansioso por encontrar o amor verdadeiro. E, no final, em vez do amor, escolhe o talento, a poesia, a arte”, diz-nos o cantor.

#ContesHoffmann
Le ténor Ramón Vargas interprète le rôle d'Hoffmann, poète et compositeur qui nous conte ses trois amours… pic.twitter.com/HL5P6B9mHS

— Opéra de Paris (@operadeparis) 7 novembre 2016

Já a soprano Ermonela Jaho realça como se sente bem na pele da personagem Antonia: “É uma artista que herdou da mãe uma doença misteriosa: se não parar de cantar, morre. Mas ela está disposta a abdicar de tudo para poder cantar. É uma personagem que encaixa na minha personalidade, como um vestido feito à medida. A minha mãe nunca me viu cantar ao vivo… Assim que começa a parte do terceto, esqueço-me que sou uma cantora e sinto-me criança de novo. A música tem esse poder, essa força de tocar-nos no ponto mais vulnerável do coração”.

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“Os Contos de Hoffmann” estarão em cena na Ópera da Bastilha nos seguintes dias de novembro: 12, 15, 18, 21, 24, 27.

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