Síria: Donald Trump fala de "missão cumprida"

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O Presidente norte-americano recorreu ao Twitter para agradecer o apoio dos países aliados

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Missão cumprida. Foi desta forma que o Presidente dos Estados Unidos resumiu o ataque contra alvos sírios. A ação militar que contou com o apoio da França e do Reino Unido é justificada com o alegado ataque químico em Douma, a 7 de abril, atribuído ao regime sírio.

Donald Trump recorreu ao Twitter para agradecer o apoio dos países aliados.

Estados Unidos, França e Reino Unido garantem ter bombardeado alvos associados à produção e armazenamento de armas químicas. O observatório Sírio dos Direitos humanos diz que as instalações estavam "vazias" há pelo menos três dias

"A resposta conjunta de norte-americanos, britânicos e franceses a estas atrocidades vai integrar todos os instrumentos ao nosso alcance - militares, económicos e diplomáticos. Estamos preparados para manter esta resposta até que o regime sírio deixe de utilizar agentes químicos proibidos. Esta mensagem, também, se dirige aos dois governos que têm apoiado, equipado e financiado o regime de Bashar Al-Assad" refere Donald Trump, Presidente dos Estados Unidos.

A chefe de Governo britânica diz que a ação tem por objetivo enviar uma mensagem a Bashar Al-Assad e aos países aliados de que o uso de armas químicas não vai ficar impune.

"Decidimos que era não só era correto como legal avançar com uma ação militar conjunta com os nossos aliados mais próximos para aliviar o sofrimento humano. Desde logo, reduzindo a capacidade do regime sírio de utilizar armas químicas. Não se trata de interferir numa guerra civil, nem de mudar o regime" garante a primeira-ministra britânica, Theresa May.

Uma posição partilhada pelo chefe de Estado francês. Paris diz que não estão previstas novas ações militares contra a Síria, mas não exclui essa hipótese em caso de novos ataques químicos.

A ação militar deste sábado ocorre horas antes de uma equipa da Organização para a Proibição das Armas Químicas começar a investigar o alegado ataque químico, em Douma, no início de abril.

Da Alemanha chegam palavras de apoio. "Dado o uso abominável de armas químicas por parte de Bashar Al-Assad, estas medidas tomadas por três membros do Conselho de Segurança da ONU foram necessárias e apropriadas" refere a ministra da defesa alemã, Ursula von der Leyen.

Espanha e Itália, também, já reagiram ao ataque contra a Síria.

"Não é aceitável recorrer a armas químicas nos dias de hoje passado um século do fim da I Guerra Mundial" afirma o primeiro-ministro italiano, Paolo Gentiloni.

Para o Presidente russo "inaceitável" é o facto deste ataque contra a Síria, um estado soberano ter ocorrido sem o aval do Conselho de Segurança da ONU.

O governo de Bashar Al-assad fala de uma agressão "bárbara e brutal."

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