Atualmente, Cottarelli é diretor do Observatório das Contas Públicas da Universidade Católica de Milão. Também foi diretor do Departamento de Assuntos Fiscais do Fundo Monetário Internacional (FMI)
PUBLICIDADESem surpresas, o Presidente italiano, Sergio Mattarella, recebeu esta segunda-feira no Palácio do Quirinal Carlo Cottarelli e incumbiu-o de formar um Governo tecnocrata.
As prioridades do antigo diretor de Assuntos Fiscais do Fundo Monetário Internacional (FMI) passam pela formação rápida de um executivo a par da aprovação do Orçamento de Estado para o ano que vem.
"O Presidente pediu-me para me apresentar no Parlamento com um programa que conduza Itália a novas eleições. Conto apresentar num curto espaço de tempo a lista de ministros ao Presidente da República. É essencial um diálogo com a Europa em defesa dos nossos interesses. Podemos fazer melhor do que no passado. Deve ser um diálogo construtivo no pleno reconhecimento de que como país fundador da União Europeia o nosso papel no seio do bloco continua a ser essencial tal como é essencial a nossa participação na zona euro", sublinhou Carlo Cottarelli, que deverá governar até 2019.
Acrescentou, no entanto, que "à falta da confiança [do Parlamento], o Governo demite-se imediatamente e a função será a gestão corrente até às eleições que ocorrerão em agosto".