As vagas de calor que varrem a Europa fizeram subir as temperaturas para mais de 40°C em alguns países, incluindo Portugal. As autoridades apelam à prudência, uma vez que as condições de seca, os ventos fortes e a vaga de calor aumentam o risco de incêndios florestais.
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À medida que as temperaturas de verão continuam a subir em toda a Europa, vários incêndios florestais e ondas de calor extremo irromperam em várias regiões do continente.
Na Turquia, uma vaga de calor fez com que as temperaturas ultrapassassem os 40 graus Celsius, criando condições perigosas. Há incêndios florestais registados nas regiões de Esmirna, Bursa, Tekirdag, Sakarya e Adana, provocando reacções de emergência.
Foram enviadas equipas de combate a incêndios terrestres e aéreos para combater as chamas. Os esforços enfrentaram um trágico revés em Adana, depois de um avião de combate a incêndios se ter despenhado quando tentava recolher água de uma barragem próxima. Estão atualmente em curso operações de busca e salvamento.
Na Grécia, muitos atenienses correram para as praias, com a primeira grande vaga de calor do ano a atingir o país.
O calor intensificar-se-á até sexta-feira, atingindo um pico de cerca de 40-41 graus Celsius no interior do país. Prevê-se que a vaga de calor se prolongue durante o fim de semana, altura em que as temperaturas deverão baixar.
Os turistas e os habitantes de Espanha e de Portugal estão a preparar-se para o calor deste fim de semana, uma vez que as temperaturas também vão subir. Portugal poderá registar temperaturas extremas que podem atingir os 44 graus Celsius, com Lisboa a poder chegar aos 42 graus no domingo.
O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) emitiu um aviso de tempo quente para todo o território de Portugal continental. Foram emitidos alertas laranja para a maioria dos distritos do Continente e amarelos para os restantes.
Os turistas em Madrid e Lisboa fazem os possíveis por se manterem à sombra e refrescar-se durante esta onda de calor.
As autoridades pedem aos cidadãos que se mantenham vigilantes e evitem atividades que possam provocar novos incêndios, avisando que as condições de seca e os ventos fortes podem continuar a alimentar as chamas.