Cidade de Amizmiz, perto de Marraquexe, foi uma das mais afetadas pelo sismo

Vídeo. Portugal pronto a ajudar e britânicos já na zona do sismo

O primeiro-ministro de Portugal garantiu que o país tem equipas de proteção civil e medicina legal prontas para rumar a Marrocos e ajudar nas operações de socorro às vítimas do sismo de sexta-feira. Só falta o pedido formal de ajuda de Rabat.

O primeiro-ministro de Portugal garantiu que o país tem equipas de proteção civil e medicina legal prontas para rumar a Marrocos e ajudar nas operações de socorro às vítimas do sismo de sexta-feira. Só falta o pedido formal de ajuda de Rabat.

"Já disponibilizámos ao Reino de Marrocos a total disponibilidade de Portugal participar no apoio que entenda necessário. Até agora, não nos foi solicitado qualquer apoio, mas temos disponíveis, quer na área da proteção civil, quer na área da medicina legal. Temos equipas que estão em estado de prontidão para apoiarem o Reino de Marrocos se houver alguma solicitação nesse sentido", afirmou António Costa, em Santiago do Chile, onde se encontra no âmbito das cerimónias dos 50 anos do golpe de Estado conduzido pelo general Augusto Pinochet.

Já no terreno está uma equipa de socorristas do Reino Unido, um dos quatro países já autorizados por Marrocos a participar oficialmente nas operações de busca e resgate de vítimas do sismo. 

Os britânicos chegaram ao aeroporto de Marraquexe-Ménara na noite de domingo para segunda-feira.

O chefe da equipa, Russ Gauden, assegura que os socorristas britânicos vão "trabalhar em estreia colaboração com as equipas de coordenação marroquinas". "Vamos oferecer a nosso total apoio para salvar tantas pessoas quanto for possível", assegurou o responsável.

O Reino Unido enviou uma equipa de 60 socorristas, quatro cães e quatro profissionais médicos. Juntam-se aos 86 socorristas espanhóis também já no terreno para formar o único contingente europeu autorizado pelo governo marroquino a juntar-se às operações de socorro.

Equipas do Qatar e dos Emirados Árabes Unidos foram também autorizadas a ajudar, mas diversas organizações internacionais não-governamentais também já têm elementos no terreno a ajudar os residentes a encontrar familiares e amigos nas ruínas resultantes do forte sismo, que fez mais de 2100 mortos e de 2400 feridos, de acordo com a atualização de vitimas de domingo à tarde.

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