Os jordanos escolhem, esta terça-feira, o novo Parlamento.
Os jordanos escolhem, esta terça-feira, o novo Parlamento. Um escrutínio marcado pelo regresso da FAI – Frente de Ação Islâmica – braço político da Irmandade Muçulmana na Jordânia, a principal força da oposição.
Cerca de quatro milhões de eleitores são chamados às urnas. Em jogo estão 130 assentos parlamentares disputados por cerca de 1.200 candidatos, a maioria homens.
Os analistas não preveem grandes alterações na composição do futuro Parlamento dominado por empresários e por representantes das tribos leais à monarquia.
O braço político da Irmandade Muçulmana que reclamava uma reforma do sistema eleitoral boicotou as eleições em 2010 e 2013. As últimas sondagens revelam que pode, agora, conquistar 20 assentos parlamentares.
“As questões económica e social são algumas das mais importantes. Também, queremos acabar com os casos de corrupção e com os privilégios patentes em alguns departamentos do Estado que são incapazes de resolver os problemas do país” refere o candidato da FAI, Murad Adayleh.
De acordo com os números oficiais, a taxa de desemprego na Jordânia ronda os 14 por cento, mas fontes independente admitem que possa chegar aos 30 por cento.
O país que integra a coligação internacional liderada pelos Estados Unidos contra os radicais do Estado Islâmico, reforçou as medidas de segurança para garantir que o escrutínio desta terça-feira decorre sem sobressaltos.