Depois de legislativas e presidenciais, os tunisinos voltam às urnas sete anos após a Primavera Árabe para escolher as lideranças políticas de proximidade
As autárquicas deste domingo na Tunísia são as primeiras eleições municipais no país desde a Primavera Árabe iniciada pelo país em 2011.
Após escrutínios parlamentares e presidenciais, cinco milhões de tunisinos são agora chamados a eleger o poder político de proximidade.
Há mais de duas mil listas inscritas em 350 municípios.
Apesar da insatisfação um pouco generalizada, a apatia deve confirmar os receios de uma abstenção acima dos 60 por cento, indicam as previsões.
Ao meio dia, refere a France Press, a participação estava nos 13,6 por cento.
Ainda assim, sete anos após a chamada "Revolução de Jasmim", o presidente da Tunísia apelou à participação.
Este é "um verdadeiro farol de democracia", avisou, após exercer o dever nas urnas, o chefe de Estado Béji Caid Essebsi, um assumido militante do Nidaa Tounes.
Rached Ghannouchi , o líder do Ennahdha, o partido favorito neste sufrágio, votou pela manhã.
O partido islamita é o único a apresentar listas em todos os 350 municípios e deve conquistar a maioria perante o atual parceiro de governo, o secular Nidaa Tounes.
Os resultados apenas serão conhecidos dentro de alguns dias.