Epidemia abranda em Espanha e Itália

Epidemia abranda em Espanha e Itália
Direitos de autor Emilio Morenatti/Copyright 2020 The Associated Press. All rights reserved
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De  Ricardo Figueira
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Confinamento está a dar resultados e deve ser prolongado. Mas há quem esteja a furar as regras.

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A esperança começa a ganhar forma nos dois países até agora mais fustigados pela epidemia de Covid-19, Espanha e Itália. Em ambos os países o número de mortos esteve a descer, este domingo. Os dados de novas hospitalizações e transferências para os cuidados intensivos indicam também que a curva começa a achatar.

Explica o ministro da Saúde de Espanha, Salvador Illa: "Há apenas três semanas, o aumento diário de infeções era de 22%, na segunda-feira foi de 12% e agora é de 5%, o que confirma que estamos na fase de abrandamento da epidemia".

A Espanha teve 694 novos mortos no domingo, para um total de 12.641, enquanto em Itália houve mais 525 mortes, o que faz com que o país contabilize, até 15,887 pessoas mortas pela epidemia. A Itália continua a liderar a tabela das mortes causadas pela Covid-19.

A Lombardia, região mais afetada, decidiu tornar obrigatório o uso da máscara de proteção: "Uma vez que a máscara é agora obrigatória, temos de pagar por elas. Deviam tê-las distribuído gratuitamente quando a epidemia começou. Agora, a única coisa que podemos fazer é adaptar-nos", diz Renata Wetter, enfermeira pediátrica.

Oficialmente, o confinamento obrigatório acaba no dia 13 em Itália mas, tal como aconteceu em Espanha, o mais provável é que seja prolongado.

Em França, o número de mortes está também a abrandar. Foram registadas 518 no domingo, para um total de 8078.

A abrandar parece estar também o respeito dos franceses pelas regras do confinamento obrigatório. O domingo soalheiro convidou muitos a sair de casa e isso notou-se no movimento nas ruas de Paris e de outros locais.

Na Irlanda, o exemplo vem de cima e o primeiro-ministro Leo Varadkar decidiu regressar à prática da medicina, ao mesmo tempo que luta contra a epidemia à frente do governo. Uma vez por semana, Varadkar vai vestir a bata e ajudar nos esforços também como médico.

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