Embaixadora dos Estados Unidos na ONU acusa Rússia de utilizar alimentos como arma
"A vida na Ucrânia continua a ser um inferno".
A observação resultou de uma reunião do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre a crise humanitária na Ucrânia, após o marco de 500 dias desde a invasão russa.
"O Alto Comissariado da ONU para os Direitos Humanos tem documentado uma terrível violação dos direitos humanos, incluindo privação arbitrária da vida, detenções arbitrárias, desaparecimentos forçados, tortura, maus-tratos e violência sexual relacionada com o conflito", disseRosemary DiCarlo, subsecretária-geral para os Assuntos Políticos e a Consolidação da Paz.
Linda Thomas-Greenfield, embaixadora dos Estados Unidos na ONU, criticou o Kremlin por ter suspendido a participação no acordo de cereais do mar Negro. "Mais um ato de crueldade", apontou a embaixadora.
A Rússia esclareceu a sua posição.
Queixou-se ainda de alegados ataques terroristas ucranianos.
O Reino Unido anunciou, na reunião, 14 novas sanções em resposta às "tentativas da Rússia de destruir a identidade nacional da Ucrânia" através da "deportação forçada de crianças ucranianas" para territórios controlados pelos russos.