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ONU denuncia violência sexual como arma de guerra na Ucrânia

Sima Bahous, directora executiva da ONU Mulheres
Sima Bahous, directora executiva da ONU Mulheres Direitos de autor  AP/Copyright 2021 The Associated Press. All rights reserved
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A Organização das Nações Unidas pediu uma investigação independente aos relatos de violações sexuais cometidos contra mulheres na Ucrânia, numa altura em que surgem provas nas áreas antes ocupadas pelas tropas russas

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As Nações Unidas defendem que as mulheres ucranianas precisam de mais proteção, numa altura em que surgem provas de violações e violência sexual em áreas recuperadas das forças russas em retirada.

Assaltos à mão armada, violações coletivas, e estupros cometidos à frente de crianças são alguns testemunhos recolhidos pelos investigadores.

Numa reunião no Conselho de Segurança da ONU, Sima Bahous, directora executiva da ONU Mulheres, manifestou preocupação e pediu uma investigação independente:

“Estamos cada vez mais a ouvir falar de violações e violência sexual. Estas alegações devem ser investigadas de forma independente para garantir justiça e responsabilização. A combinação dos deslocamentos em massa com a presença maciça de recrutas e mercenários, e a brutalidade contra civis ucranianos, levantou todas as bandeiras vermelhas"
Sima Bahous
Diretora executiva da ONU Mulheres

"Elena", nome fictício para proteger a sua identidade, é uma das mulheres vítima de violação dos soldados. Esta mulher, deslocada de Kherson, acusa dois soldados russos de a terem violado durante 13 horas, depois de a terem seguido à saída de uma loja.

'Eu não quero viver'
mulher conta violação por soldados russos
"Não tive tempo para chegar a casa, não tive tempo. Eles entraram atrás de mim. Não tive tempo de tirar o telefone, não tive tempo de fazer nada. Eles simplesmente, em silêncio, empurraram-me para a cama, encostaram-me a metralhadora e despiram-me.Foi nojento. Foi muito nojento. Não quero viver"
'Elena'

A violação é considerada um crime de guerra e uma violação do direito internacional humanitário.

O procurador-geral da Ucrânia e o Tribunal Penal Internacional informaram que vão abrir investigações sobre relatos de violência sexual.

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