Vem aí o Apple Music: serviço de música online da "maçã" chega a 30 de junho

Vem aí o Apple Music: serviço de música online da "maçã" chega a 30 de junho
De  Francisco Marques  com JORNAL DE NEGóCIOS E REUTERS

A Apple anunciou esta segunda-feira, em São Francisco, nos Estados Unidos, a entrada no mercado da partilha de música “online”. O Apple Music será um

A Apple anunciou esta segunda-feira, em São Francisco, nos Estados Unidos, a entrada no mercado da partilha de música “online”. O Apple Music será um serviço em “streaming” (acesso virtual através da internet) com lançamento em mais de 100 países agendado para 30 de junho — Portugal e Brasil deverão estar na lista da marca da “maçã.”

O Apple Music será uma plataforma similar às já conhecidas Spotify, Deezer, Pandora ou a portuguesa MEO Music. Tim Cook, o diretor executivo da empresa norte-americana, adiante que este novo serviço da “maçã” representa “um novo capítulo no mundo da música.”


A plataforma de música de Apple será exclusivamente paga — 10 dólares por mês —, mas num primeiro momento terá um período experimental gratuito de três meses.

O Apple Music divide-se em três partes. Tal como noutros serviços similares, os utilizadores vão poder ouvir a música de que mais gostam em “streaming”, vão poder também ouvir emissões de rádio contínuas proporcionadas pela Beats Music e, por fim, vão ter acesso a um género de rede social desenhada para músicos partilharem as suas obras, os videoclips ou fotografias, a Connect.


Mas há mais, como explicou o vice-presidnete da Apple, Eddie Cue: “A somar ao ‘My Music’, quando escutamos a música de que gostamos precisamos de um bom sítio para começarm. Foi por isso que criámos o ‘For You’. Aqui, recomendamos uma ‘playlist’ e álbuns de que julgamos que vai gostar. São escolhas personalizadas baseadas na música que habitualmente escuta e nos artistas de que gosta.”

O Apple Music promete abanar o mercado da música “online” e concorrer com o Spotify, que inclui uma versão gratuita e este ano ultrapassou os 60 milhões de utilizadores — incluindo 15 milhões de pagantes. O francês Deezer conta com cerca de 5 milhões de utilizadores pagantes.

A empresa norte-americana não é nova no comércio de música pela internet. O iTunes é considerada a maior loja virtual de música, mas agora a empresa entra também nos serviços de consumo em “streaming”.


De acordo com a Federação Internacional da Indústria Fonográfica, as receitas globais geradas pelo consumo de música “online” aumentaram 7 por cento e ultrapassaram os 6 mil milhões de euros, um valor impulsionado em grande parte pelos serviços de “streaming”, aos quais se junta agora o Apple Music e que representam já 46 por cento do total da indústria.

Nos primeiros meses, o Apple Music será exclusivo para iPhone, iPad e iPod. No final do ano, o serviço deverá alargar-se aos sistemas operativos Android e Windows. A apresentação terminou com o lançamento do novo single dos The Weeknd, “Can’t Feel my Face.”

iOS9 foi também apresentado

A Conferência Mundial de Programadores da Apple, para além da novidade no comércio de música em “streaming”, serviu também para a empresa dar a conhecer o iOS9, a nova versão do exclusivo sistema operativo.

A versão beta estará disponível ao público já em julho, a versão final chegará lá mais para o outono. Todos os aparelhos a partir do iPhone 4S e do iPad2 vão ser compatíveis com o iOS9. O novo sistema operativo vai ocupar apenas 1,3Gb de capacidade dos dispositivos.

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