Arrancou esta quarta-feira o “sprint” final da conferência sobre o Clima, em Paris, com a submissão do projeto de acordo aos 195 países presentes.
Arrancou esta quarta-feira o “sprint” final da conferência sobre o Clima, em Paris, com a submissão do projeto de acordo aos 195 países presentes.
O texto apresentado pelo chefe da diplomacia francesa, Laurent Fabius, que preside à COP21, pretende combater as mais graves consequências das alterações climáticas. Mas, a menos de dois dias do fim da cimeira, o chefe de Estado francês, François Hollande, reconheceu que “ainda existem resistências” por parte de alguns países.
Num tom otimista, o secretário de Estado norte-americano, John Kerry, afirmou que estão “determinados a ser bem sucedidos em Paris” e disse “nunca ter visto – em toda a carreira – 140 chefes de governo que se juntam, em Paris, no mesmo dia, para deixar claro o seu compromisso pessoal com um acordo global. Todos sabem e deixaram claro nas suas declarações que chegámos a um momento crítico. Existe um impulso, como nunca antes, para a obtenção de um acordo”.
Adivinha-se até sexta-feira uma longa maratona negocial e as organizações ambientalistas mostram-se ainda bastante céticas. Paris voltou a ser palco esta quarta-feira de novos protestos e manifestações, que tiveram como alvo. nomeadamente, a sede do gigante Danone, acusado de destruir a agricultura sustentável, ou o próprio Louvre. O protesto no mais famoso museu da capital francesa teve como objetivo denunciar as parcerias da instituição com os gigantes do petróleo Total e Eni.