Cruz Vermelha quer quadro legal para proteger migrantes

A proteção, dignidade e segurança dos migrantes é um dos principais pontos da agenda da Conferência Internacional da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho. O conclave reúne-se de quatro em quatro anos e junta as 189 sociedades nacionais da organização humanitária e os 196 estados signatários das Convenções de Genebra. O repórter da euronews, Chris Cummins, explica que 2015 foi um ano dramático em termos humanitários e que na cidade suíça se discutem formas para enfrentar esta nova realidade. A guerra na Síria e a crise migratória estão no centro dos debates na cidade suíça de Genebra. (function(d, s, id) { var js, fjs = d.getElementsByTagName(s)[0]; if (d.getElementById(id)) return; js = d.createElement(s); js.id = id; js.src = “//connect.facebook.net/pt_PT/sdk.js#xfbml=1&version=v2.3”; fjs.parentNode.insertBefore(js, fjs);}(document, ‘script’, ‘facebook-jssdk’));TOMORROW we are hosting a high-level panel discussion on the current challenges to #Humanity caused by disasters and…Publicado por International Federation of Red Cross and Red Crescent Societies em Segunda-feira, 7 de Dezembro de 2015 A organização humanitária busca um quadro legal mais constrangedor que permita salvaguardar o bem-estar das pessoas. Há quatro anos os Estados adotaram uma resolução na qual se comprometeram a providenciar o acesso dos migrantes aos serviços básicos. Mas o secretário-geral da Federação Internacional da Cruz Vermelha quer mais. Para Elhadj As Sy “tem de existir um meio legal de proteger os migrantes. Sabemos quais são os pontos de trânsito, por isso quando as pessoas chegam devíamos esforçar-nos em proteger as pessoas em vez de nos esforçarmos em proteger as fronteiras.” On the final day of #rcrc15, we reaffirm our commitment to protect and assist vulnerable people worldwide. #powerofhumanity— ICRC (@ICRC) 10 dezembro 2015 Uma opinião que é partilhada pelo presidente da Cruz Vermelha Italiana, Francesco Rocca. “Estou bastante insatisfeito porque poderíamos salvar imensas vidas. Sabíamos desde o início que a crise nos Balcãs iria rebentar, nós e o alto-comissariado para os refugiados da ONU avisámos os governos na primavera, por isso o que aconteceu no verão poderia ter sido evitado. Honestamente, estamos bastante insatisfeitos.” De acordo com o Eurostat, o número de pedidos de asilo na União Europeia duplicou entre o segundo e o terceiro trimestre de 2015, quando foram registados mais de 400 mil pedidos. 414 000 first time asylum seekers in Member States in 3rd quarter 2015 #Eurostat https://t.co/QeKilw9J0C pic.twitter.com/C45gZfUcdX— EU_Eurostat (@EU_Eurostat) 10 dezembro 2015