Bolshoi, um sonho que não conhece fronteiras

Bolshoi, um sonho que não conhece fronteiras
De  Luis Guita
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Muitas meninas sonham em poder dançar no Ballet Bolshoi. Para a jovem norte-americana Harper Ortlieb, de 15 anos, esse sonho tornou-se realidade. Ela

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Muitas meninas sonham em poder dançar no Ballet Bolshoi. Para a jovem norte-americana Harper Ortlieb, de 15 anos, esse sonho tornou-se realidade. Ela foi aceite na Academia do Ballet Bolshoi. em Moscovo.

Harper começou a aprender ballet numa escola de dança, na sua cidade, quando tinha 3 anos. Quando fez 11 anos foi aceite na Escola do Oregon Ballet Theatre, em Portland.

A academia Bolshoi tem 84 estrangeiros entre os seus 721 alunos, mas poucos são aceites ainda tão jovens como Harper, e poucos estão integrados no programa regular russo – uma formação cheia de autodisciplina e desafios físicos e mentais.

“Estou muito honrada por ter sido aceite aqui. Aprendi tanto em apenas meia dúzia de meses. Todos os dias há coisas a corrigir e aprender – Coloca mais força no pé, gira mais – E é isto que vamos ter para o resto da vida, mesmo quando formos profissionais. Tem sido muito difícil, mas com isto vem a força, e assim posso melhorar. Sinto que vim para cá para melhorar,” afirma a estudante de ballet, Harper Ortlieb.

Um total de 17 jovens norte-americanos estudam na academia Bolshoi. Alguns dos estudantes estrangeiros participaram no concerto da primavera deste ano, e Harper esteve entre as poucas que na sua classe foram escolhidas para participar.

“Preparámo-nos muito para este bailado, tem havido muitos ensaios, mas quando chego a casa questiono-me, não sei se consigo fazer isto . Mentalmente é difícil porque todos os dias te dizem que as coisas não estão bem. Mas sabes que a cada dia que passa estás melhor e que a cada correção aprendes mais,” revela a estudante de ballet, Harper Ortlieb.

A professora de Harper, Tatyana Maltseva, acredita que ela tem o que é preciso para ser uma bailarina clássica, possui não apenas as qualidades físicas e estéticas necessárias, mas a vontade de aprender.

“Reparámos em Harper, em Nova Iorque, durante o curso de Verão que aí realizámos. Percebemos que ela é uma menina muito dotada. Toda ela é ballet, inspiração. Quando as crianças são talentosas, independentemente da sua nacionalidade, elas são iguais na forma como abordam o que fazem. Ela é uma menina muito boa, estamos felizes por a ter aqui,” considera a professora de ballet, Tatyana Maltseva.

Além das aulas de dança, Harper tem aulas de russo todos os dias. Para as outras disciplinas, ela tem aulas via internet durante a noite e aos fins de semana. Aos domingos, o único dia de folga, ela e a mãe, aproveitam para explorar a cidade. Entretanto, já viram mais espetáculos no Teatro Bolshoi do que a maioria dos russos vai ver em toda a vida.

Se a jovem Harper quer ser uma das raras estrangeiras a receber um diploma da Academia de Ballet Bolshoi, ela sabe que tem mais três anos dificeis pela frente.

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