O empresário Simon Fuller e o grupo Universal Music vão criar uma "nova experiência digital" que associa realidade virtual e inteligência artificial
Reunir os Abba quase 30 anos depois da separação do grupo sueco?
Sim, mas apenas virtualmente. O empresário Simon Fuller e o grupo Universal Music decidiram criar uma “nova experiência digital” que vai associar realidade virtual e inteligência artificial.
#ABBA Launches Virtual-Reality Venture With Simon Fuller, Universal Music https://t.co/ycS0MgfHZo
— Variety (@Variety) 26 octobre 2016
A realidade virtual é uma coisa e o mundo real é outra. E, na realidade, os membros da banda – Agnetha Fältskog, Björn Ulvaeus, Benny Andersson e Anni-Frid Lyngstad – não tencionam reunir-se novamente:
“Reunirmo-nos de novo? Não, não me aprece. e espero que os outros digam o mesmo, certo? Espero. Senão, amanhã vamos fazer as manchetes dos jornais”, dizia, há pouco, Björn Ulvaeus.
Os membros da banda raramente são vistos juntos – exceto se falarmos nas personagens do museu de cera.
O mais parecido com uma reunião dos quatro suecos são algumas bandas que lhes prestam tributo.
Formados em 1972, os Abba foram catapultados para o sucesso ao vencerem o festival da Eurovisão, em 1974. Seguiram-se 10 anos de carreira e cerca de 500 milhões de discos vendidos.
Um sucesso feito pouco a pouco e com muito trabalho, esclarece Björn Ulvaeus: “Aconteceu durante um longo período. Quero dizer, não foi sucesso atrás de sucesso. Tínhamos um sucesso, escrevíamos outra canção, gravávamo-la e lançávamos o disco. Foi assim. Hoje parece que aconteceu tudo ao mesmo tempo, mas não.”
Fuller trabalha com a realidade virtual há vários anos e desenvolve imagens digitais hiper-realistas de seres humanos, na área do entretenimento.
O projeto dos Abba deverá ser lançado em 2018. Esperam-se mais pormenores no próximo ano.