Andrej Babis, chamado já de "Trump" checo, é o favorito de umas eleições que não terão um vencedor com maioria absoluta.
PUBLICIDADEOito milhões de eleitores são chamados às urnas na república Checa para escolher a composição do parlamento. As mesas abriram esta sexta-feira às 14 horas locais e encerram 24 horas depois. Os resultados deverão conhecer-se durante a tarde de sábado.
O favorito é Andrej Babis que já foi chamado de “Trump” checo, de “populista universal”, ou “Berlusconi” local. Os epítetos não faltam a um dos homens mais ricos do país, com interesses que vão da indústria agroalimentar à comunicação social.
O líder do movimento ANO pretende encarnar a alternância aos partidos tradicionais, apesar de Babis não ser um recém-chegado à política. Em maio foi demitido do cargo do ministro das Finanças, que exerceu durante três anos, devido à suspeita de ter recebido indevidamente subsídios europeus.
Andrej Babis é agora contra a integração no euro e contrário à chegada de migrantes. Este é um discurso que colhe junto do eleitorado checo e que deverá dar-lhe a vitória. Mas a maioria absoluta não está ao alcance de nenhum partido pelo que o poder passará pelo jogo de bastidores das coligações.
Almost 30 years after the Velvet Revolution, democracy is in danger in Czech Republic, writes
JakubPatocka</a> <a href="https://t.co/uhbDnappKv">https://t.co/uhbDnappKv</a> <a href="https://twitter.com/hashtag/Babis?src=hash&ref_src=twsrc%5Etfw">#Babis</a></p>— Erik Wesselius (erikwesselius) 20 de outubro de 2017