Entrada de países dos Balcãs na UE é um exigência de estabilidade

Entrada de países dos Balcãs na UE é um exigência de estabilidade
De  Isabel Silva
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"É mais do que uma questão de vontade. Sabemos que é melhor exportar estabilidade, com a entrada na União Europeia, do que importar instabilidade porque sabemos que a região é, ainda hoje, muito frágil", disse Johannes Hahn, comissário europeu para o Alargamento.

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Sérvia e Montenegro são os países dos Balcãs Ocidentais com maior probabilidade de entrarem na União Europeia, o que poderá acontecer por volta de 2025.

Um tema que tem andado adormecido, mas que está a ser reavivado pela Bulgária, que preside à União.

"É mais do que uma questão de vontade. Sabemos que é melhor exportar estabilidade, com a entrada na União Europeia, do que importar instabilidade porque sabemos que a região é, ainda hoje, muito frágil", disse Johannes Hahn, comissário europeu para o Alargamento.

Além daqueles dois candidatos, querem entrar na União a Albânia, a Bósnia, o Kosovo e a República da Macedónia.

Este último país tem um diferenço com um Estado-membro, a Grécia, por causa do nome, mas as duas partes voltaram a dialogar.

"Obviamente que estamos confrontados com o perigo dos Balcãs Ocidentais se transformarem num buraco negro de insegurança devido aos movimentos nacionalistas em ascensão", alerta o analista Konstantinos Filis, diretor do Instituto de Relações Internacionais, em Atenas.

"O maior confronto político entre Moscovo e Washington está a aumentar as tensões entre as nações e os grupos étnicos na região. Também vemos uma maior aposta económica da China na região. A União Europeia começa, por isso, a olhar para uma nova ronda de alargamento de forma mais flexível", acrescentou.

O recente assassinato de um líder sérvio do Kosovo, Oliver Ivanovic, revela a instabilidade da região.

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