Comissão Europeia pede solidariedade para barco Ocean Viking

Comissão Europeia pede solidariedade para barco Ocean Viking
De  Isabel Marques da Silva
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A Comissão Europeia pediu, quarta-feira, solidariedade para o barco Ocean Viking semelhante à demonstrada por seis países que receberão migrantes do baco humanitário espanhol Open Arms, que desembarcaram, na ilha de Lampedusa, na terça-feira à noite.

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A França foi o primeiro membro da União Europeia a dizer que poderá receber alguns dos 356 migrantes a bordo do navio humanitário Ocean Viking, sob bandeira norueguesa, parado no canal da Sicília (mar Mediterrâneo).

"Estamos comprometidos com o barco Open Arms e estamos comprometidos, da mesma maneira, com o barco Ocean Viking, no sentido de garantir que as pessoas que estão nesses barcos serão desembarcadas o mais rapidamente possível", disse o ministro da Administração Interna, Christophe Castaner , terça-feira à noite.

A Comissão Europeia pediu, quarta-feira, solidariedade para o barco Ocean Viking semelhante à demonstrada por seis países que receberão migrantes do baco humanitário espanhol Open Arms, que desembarcaram, na ilha de Lampedusa, na terça-feira à noite.

"Sobre a situação da embarcação Ocean Viking, levantámos essa questão durante os contatos com os Estados-membros e, como disse o comissário Dimitris Avramopoulous, no domingo, a Comissão Europeia gostaria de ver de novo o espírito de solidariedade demonstrado pelos Estados-membros no caso do barco Open Arms", disse Natasha Bertaud, porta-voz do executivo comunitário.

Os governos de Itália e de Malta têm recusado os pedidos feitos desde 9 de agosto para atracar o barco.

Um membro do SOS Mediterrâneo, organização governamental (ONG) que administra o navio em conjunto com o a ONG Médicos sem Fronteiras, disse à euronews que a situação está a tornar-se crítica.

"Pedimos aos Estados mais capacitados, basicamente aos da Europa, que ajudem, apresentando a solução na qual estão a trabalhar, como têm dito. É preciso desembarcar, quanto antes, estas pessoas e de lhes fornecer os devidos cuidados. Isto não pode continuar por muito tempo. Tal como aconteceu no barco Open Armas, a situação pode deteriorar-se muito rapidamente", explicou Frederic Penard, diretor de operações da SOS Mediterrâneo.

Seis países (Alemanha, França, Espanha, Luxemburgo, Portugal, Roménia), vão receber pessoas resgatadas pelo barco Open Armas.

Cerca de metade dos membros comunitários defendem a criação de um mecanismo de desembarque permanente e inclusivo para o futuro. O Conselho Europeu deverá convocar uma reunião, em setembro, em Malta, para discutir o tema.

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