Liberais no poder e rivais social-democratas encontravam-se em situação de empate técnico nas primeiras projeções à boca das urnas
Os vencedores das legislativas deste domingo na Roménia ainda não são conhecidos, mas o que já é certo é que o escrutínio fica marcado por uma abstenção recorde.
Segundo os números oficiais, entre a ressurgência da Covid-19 e a desilusão dos romenos com a classe política, apenas um terço dos 18 milhões de eleitores acudiram às assembleias de voto.
De acordo com as primeiras projeções após o fecho das urnas, os liberais pró-europeus conduzidos pelo primeiro-ministro Ludovic Orban e os rivais social-democratas encontravam-se numa situação de empate técnico, ambos creditados com cerca de 30 por cento dos votos.
Será preciso esperar o apuramento da maioria dos votos e, nomeadamente, da diáspora romena, que ao contrário do interior do país, se mobilizou mais do que nas eleições de 2016, para saber quem sairá vencedor.
Ainda assim, o partido de Orban é dado como favorito para formar o próximo governo, numa coligação com os reformistas da aliança USR-Plus, creditados com perto de 16 por cento dos votos.
