Sonya Yoncheva, uma estrela búlgara a brilhar no "Met Stars Live in Concert"

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De  Katharina RabillonEuronews
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Numa atuação ao vivo emitida através da internet, a soprano, da Orquestra Metropolitana de Nova Iorque, percorre algumas das árias mais amadas do seu repertório.

O amor por personagens femininas fortes e apaixonadas brilha no programa lírico interpretado por Sonya Yoncheva, no "Met Stars Live in Concert", uma série pioneira de concertos ao vivo emitidos através da internet, criada pela Ópera Metropolitana de Nova Iorque.

Da magnífica biblioteca barroca de Schussenried Cloister, na Alemanha, para todo o mundo, a soprano búlgara, faz-se acompanhar por Julien Quentin, até esta sexta-feira, numa viagem de Verdi a Handel, de Dvořák a Edith Piaf, naquele que diz ser um "um programa muito pessoal".

"Queria fazer esta viagem entre o momento em que deixei a Metropolitana e aquele que agora vou seguir na próxima estação", revela.

O percurso artístico é necessariamente marcado pelos eventos pessoais que talharam os dias de um ponto ao outro. "Muitas coisas aconteceram na minha vida pessoal, tornei-me mãe pela segunda vez. Há muita coisa que mudou em mim. Sou outra mulher, a crescer, a mudar todos os dias".

A inovadora série de concertos, criada pela Ópera Metropolitana, é dirigida a milhares de quilómetros de distância, em Nova Iorque.

Peter Gelb, o seu diretor-geral, acredita que é no facto de os concertos serem ao vivo que está "a chave" para o sucesso do projeto.

"Os cantores têm a adrenalina de saber que milhares de pessoas estão a assistir, mesmo que não estejam na sala com eles. É a adrenalina da atuação ao vivo onde tudo pode acontecer".

Mulheres, experiências etéreas e amores reais

Em "Canção à lua", de Dvořák, Sonya Yoncheva explora o seu próprio lado etéreo.

"Sendo espiritual e envolvendo a lua, sempre achei que era [uma obra] realmente romântica, porque nós, pessoas da parte eslava do mundo, somos muito espirituais", afirma.

Já em "O amor é um pássaro rebelde", da ópera "Carmen", de Bizet, a soprano deixa-se apaixonar pelo cariz feminino da obra.

"Eu gosto de mulheres com história, com muito carácter, com muito material para dizer alguma coisa, mas muitas vezes é apenas uma paixoneta musical, eu oiço e digo: 'É impossível não cantar isto'".

Na despedida, um "Hino ao Amor”. E o legado de Édith Piaf fecha com as suas palavras o programa, lembrando, depois de um concerto com público à distância, que "deus une os que se amam".

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