União Europeia procura posição comum sobre Médio Oriente

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União Europeia procura marcar presença no Médio Oriente. Chefes da diplomacia europeia debatem formas de lidar com o aumento da violência entre israelitas e palestinianos

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Perante a nova vaga de violência no Médio Oriente entre israelitas e palestinianos, a União Europeia tenta marcar presença.

Os chefes da diplomacia europeia reúnem-se esta terça-feira por vídeochamada com o objetivo de encontrar uma posição convergente entre os estados-membros, algo que será difícil encontrar no seio do parlamento europeu que se reúne a título extraordinário.

A relatora permanente do parlamento Europeu sobre as relações com a Palestina, a socialista sueca Evin Incir afirma que existem responsabilidades claras por parte do primeiro-ministro Binyamin Netanyahu e do governo onde os partidos extremistas têm vindo a ganhar mais espaço.

"A mais recente escalada de violência para qual contribuiu Netanyahu mostra que ele não tem interesse em resolver a situação imediatamente. Por razões políticas e eleitorais. Estão a tentar formar governo em Israel e os colonos desempenham um papel central para a continuação de Netanyahu no poder", afirmq a relatora.

O Parlamento Europeu vê aqui uma oportunidade para a diplomacia europeia tirando partido da desagregação da arena política israelita, algo que Israel quer evitar a todo o custo.

"Não temos que lidar com outras questões agora, vamos deixar isso para mais tarde. Israel necessita agora de amigos na Europa e temos muitos amigos na Europa. Israel precisa que a Europa denuncie claramente o Hamas. O Hamas é uma organização terrorista segundo a Europa. A Europa tem que juntar-se a Israel e apoiar Israel", apela o vice embaixador israelita junto da UE, Walid Abu Haya.

Do lado europeu contudo o risco de fragmentação nas decisões de uma questão tão complexa como esta é significativo.

A situação no Médio Oriente mudou muito nos últimos anos e a Europa arrisca-se a dificultar ainda mais a busca de uma solução.

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