Primeira-ministra dinamarquesa joga futuro político em eleições antecipadas esta terça-feira
Os dinamarqueses deslocam-se às urnas esta terça-feira para escolherem um novo governo.
Em causa está o futuro da coligação de esquerda e da primeira-ministra Mette Frederiksen que no início de outubro arriscou convocar eleições antecipadas.
A decisão da primeira-ministra, líder de um governo minoitário, deveu-se à ameaça de saída de um parceiro da coligação.
Num debate televisivo, Frederiksen defendeu a necessidade de união entre todos os partidos de forma a fazer face a desafios como a recessão, migrações, educação e emprego.
Palavras que soaram ocas ao líder do partido de tendência liberal Venste que acusa o governo de criar conflitos.
"As pessoas gritam com raiva quando estão de acordo sobre a maioria dos tópicos. O nosso principal objectivo é livrarmo-nos dos políticos radicais" - disse ele, aludindo ao facto do Bloco no poder ter sabotado o trabalho do governo em várias ocasiões", disse o líder dos liberais, Lars Løkke Rasmussen.
Esta terça-feira, os dinamarqueses decidem o futuro dos 179 deputados da assembleia.