Ucrânia enaltece trabalho das brigadas de reação rápida, enquanto a Rússia anuncia o fornecimento de mais armas de alta precisão às suas tropas
PUBLICIDADEEste sábado, 1 de abril, as autoridades militares ucranianas revelaram à imprensa o que dizem ser uma das unidades militares mais eficazes no abate de drones russos.
Ao longo da guerra, que se estende pelo segundo ano, as forças armadas da Ucrânia têm utilizado equipas de reação rápida em veículos todo-o-terreno equipados com metralhadoras e mísseis de tiro ao ombro.
As equipas, de quatro elementos, têm tempos muito curtos para reagir, normalmente apenas 15 minutos após o aviso de que os drones estão a dirigir-se para o seu caminho.
A equipa salta então para o seu camião, dirige-se para um local, dispara sobre os drones com uma metralhadora Browning M2 montada sobre o camião ou abate os drones com um míssil stinger. E isto, repetidamente, a cada ataque russo.
Também este sábado, o ministro da Defesa russo, Sergei Shoigu, prometeu aumentar o fornecimento de munições às forças russas na Ucrânia durante uma visita ao quartel-general das tropas de Moscovo que combatem no país.
O ministério da Defesa russo divulgou imagens do que descreveu como "aviões de ataque terrestre Su-25 que realizam ataques com mísseis contra instalações militares e equipamento das Forças Armadas Ucranianas".
"Os lançamentos de mísseis foram efetuados em pares a partir de baixas altitudes. [...] Depois de completada a missão de combate, as tripulações efetuaram uma manobra, disparando armadilhas térmicas, e regressaram ao seu aeródromo de partida", segundo a declaração que acompanhava o vídeo.
"As posições de campo fortificadas camufladas e os veículos blindados das Forças Armadas Ucranianas foram destruídos", acrescentou o ministério da Defesa russo.