As chamas foram alimentadas por uma vaga de calor. Segundo o Serviço Nacional de Meteorologia, nos últimos dias as temperaturas atingiram os 50 graus.
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Os incêndios que lavram nas florestas e na região montanhosa do norte da Argélia causaram a morte a dezenas de pessoas
A agência noticiosa oficial APS informou na segunda-feira à noite que 34 pessoas tinham morrido em várias regiões, ou "wilayas". Cerca de 8.000 bombeiros e 530 camiões, apoiados por aviões militares de combate a incêndios, combateram as chamas sob um calor abrasador, de acordo com a última atualização.
O Ministério da Defesa argelino disse que 10 soldados morreram na região mais afetada de Bejaia. Acrescentou ainda que 25 pessoas ficaram feridas e foram evacuadas para os hospitais mais próximos.
As chamas foram alimentadas por uma vaga de calor. Segundo o Serviço Nacional de Meteorologia, nos últimos dias as temperaturas atingiram os 50º.
O Ministério do Interior apela aos habitantes para evitarem as zonas de risco e criou uma linha de telefone gratuita para receber informações sobre novos incêndios
Os meios de comunicação social referem que 14 pessoas foram identificadas por suspeita de terem ateado os fogos.
Nos últimos anos, os incêndios florestais ocorridos no verão neste país do Norte de África têm provocado um grande número de vítimas.
Em agosto passado, pelo menos 37 pessoas morreram na sequência de incêndios florestais que deflagraram perto da fronteira norte da Argélia com a Tunísia.