Uma empresa da Florida, Estados Unidos, desenvolveu um cão sintérico, especialmente concebido para os estudantes de veterinária, e que poderá substituir os cadáveres utilizados em testes e estudos cie
A SynDaver Labs é uma empresa especializada em tecidos e órgãos do corpo humano, com sede na cidade de Tampa, Florida, nos Estados Unidos.
A empresa desenvolveu recentemente um corpo que reproduz fielmente o de um cão, com tecidos, nervos, ossos, artérias e sangue, de forma a recriar o mais realisticamente possível a estrutura de um canídeo.
A SynDaver chama-lhe uma revolução para a veterinária e explica que o seu “canino sintético”, como aparece no site oficial da empresa, é feito de sal, fibra e água, como “seira um verdadeiro animal. A companhia defende que se trata de uma forma de salvar a vida de animais, que de outra forma poderiam parar a mesas de estudo ou em escolas de medicina veterinária, muitas vezes mortos apenas por serem animais de rua.
wow.
syndaver</a> Labs launches synthetic <a href="https://twitter.com/hashtag/dog?src=hash">#dog</a> model <a href="https://twitter.com/syndavercanine">
syndavercanine for #veterinary students https://t.co/9AZeh5rCurpic.twitter.com/AiXTsXlyeC— Newport Beach Vet (@NewportVet) 3 juin 2016
O canino sintético da SynDaver parece mesmo um cão real. Cada exemplar custa cerca de 2500 euros. A empresa anunciou que, em breve, vários destes fiéis sintéticos companheiros começarão a ser utilizados por estudantes da Escola de Veterinária da Universidade da Florida, em Gainesville.
Christopher Sakezles, da SynDave, explica:
“É, basicamente, como um puzzle de três dimensões. Os ossos, músculos, órgãos, veias e artérias são construídos separadamente. Assim, se uma das partes for cortada, como quando um cirurgião trabalha, apenas essa parte deverá ser substituída”.
A ideia da SynDave parece, por agora, ter dado resultado. Este verão, os colaboradores terão de trabalhar muito para satisfazer os 25 pedidos de caninos sintéticos para estudantes de veterinária. E ainda que o cãozinho pareça saído de uma produção relacionada com o dia das bruxas, a empresa criadora diz que serão fundamentais no futuro.
We're trying to save thousands of animals and these synthetic dogs will do it. https://t.co/nR8ys86Syl#loveislovepic.twitter.com/NfXrNuuCdV
— Syndaver Labs (@syndaver) 2 juin 2016
Christopher Sakezles diz cadáveres de animais não são o ideal para serem estudados em laboratório, “não apenas porque viveram anteriormente como animais, mas também porque, uma vez congelados, os tecidos deixam de ser os mesmos e não reagem da mesma maneira.”
“Este produto permite aos estudantes uma experiência mais realista em termos de tecidos”, disse Sakezles.
Cada canino sintético pode vir a passar por entre 35 a 40 intervenções. Além disso, as unidades são vendidas com um contrato de assistência e os serão reparados vezes sem conta.
Entretanto, e se tudo correr bem, a SynDave já tem planos para o futuro em termos de tecnologia orientada para a investigação com corpos de animais: poderia estar aí, ao virar da esquina, um felino sintético.
Veterinaria, arriva il cane sintetico
syndaver</a> per il training chirurgico: è la fine dell'utilizzo di veri cani? AP <a href="https://t.co/lYUoA8xK1T">pic.twitter.com/lYUoA8xK1T</a></p>— 24zampe (
24zampe) 31 mai 2016