O procurador que investigava o assalto de um comando armado a uma estação de televisão em Guayaquil foi assassinado .
César Suárez foi perseguido por desconhecidos, ontem à noite, quando saía das instalações do Ministério Público. Foi morto com vários disparos que atingiram o seu carro.
O ataque colocou um ponto final no ambiente de calma tensa com que os equatorianos tentavam recuperar a normalidade após a onda de violência, ataques, raptos e motins da semana passada.
César Suárez tinha interrogado os 13 detidos que invadiram armados os estúdios do canal TC Televisión e mantiveram os seus trabalhadores sequestrados durante várias horas durante uma emissão em direto.
A polícia atribuiu o ataque ao grupo criminoso "Los Choneros".
Apesar da gravidade do caso o magistrado denunciou que não tinha proteção policial. O Ministério Público declarou que na altura do ataque, Suárez não tinha escolta porque a audiência com os arguidos ia decorrer online.
“Os grupos de crime organizado, os criminosos e os terroristas não impedirão os nossos esforços na sociedade equatoriana. Continuaremos com mais força e empenho”, declarou, depois do ataque, Diana Salazar Méndez, Procuradora-Geral do Equador.