PM grego formaliza pedido de dissolução do Parlamento e convocação de eleições

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De  Rodrigo Barbosa com EFE / AP
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O primeiro-ministro grego deslocou-se esta terça-feira ao palácio presidencial, em Atenas, para pedir formalmente ao chefe de Estado a dissolução do

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O primeiro-ministro grego deslocou-se esta terça-feira ao palácio presidencial, em Atenas, para pedir formalmente ao chefe de Estado a dissolução do Parlamento e a convocação de eleições para o dia 25 de janeiro.

Antonis Samaras aproveitou o encontro com Karolos Papulias para acusar a formação de esquerda Syriza pela nova crise política.

O chefe do governo afirmou que “o Parlamento será dissolvido de forma prematura e as eleições que virão não eram desejadas pelo povo grego, nem necessárias. Resultam do interesse próprio de um partido”.

As legislativas antecipadas são consequência do fracasso de Samaras em impôr o sucessor para a presidência num voto parlamentar.

A campanha eleitoral arranca já esta semana e o resultado do escrutínio, onde a principal força da oposição é vista como favorita, “definirá o futuro do país e das relações com a União Europeia”, como explica o analista político Grigoris Tziovaras, para quem “estas eleições são uma das mais cruciais das últimas décadas. O resultado deverá ser largamente determinado pelos detalhes deste curto período de campanha eleitoral”.

O correspondente da euronews em Atenas, Stamatis Giannisis, diz que “com apenas 26 dias até à abertura das urnas, será uma das campanhas mais curtas da política moderna da Grécia. As enormes diferenças ideológicas entre os dois principais rivais também representam uma das eleições mais polarizadas da história recente do país”.

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