Os momentos fortes do Fantasporto 2015

Os momentos fortes do Fantasporto 2015
De  Ricardo Figueira
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O festival regressou ao Porto para a edição número 35. O prémio mais aguardado foi para o filme húngaro "Liza, the Fox Fairy".

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A edição 2015 do Fantasporto, Festival Internacional de Cinema do Porto, chegou ao fim. Pelo grande ecrã do Teatro Rivoli, na cidade do Porto, passaram 173 obras de 28 países.

A comédia húngara Liza, a Fada-Raposa (Liza, the Fox Fairy), de Károly Mészáros, venceu o prémio de melhor filme, na competição de cinema fantástico. A obra gira em torno de uma enfermeira tímida que cuida da viúva do embaixador japonês. A jovem vê-se numa situação complicada já que todos os seus pretendentes são assassinados. O filme foi também premiado na categoria de melhores efeitos especiais.

Reportagem na Hungria com a equipa do filme

A diretora do Fantasporto faz um balanço positivo do evento: “Tivemos muitos convidados que vieram cá por causa dos filmes e 48 antestreias europeias e mundiais. Atendendo a que Portugal é um país com uma pequena produção cinematográfica, foi muito bom. Tivemos grandes obras, de todo o cinema europeu, desde a Hungria, a Geórgia e todo o leste europeu até, obviamente, à produção portuguesa. Tivemos tudo o que é preciso para continuar a fazer um grande festival, sobretudo no que toca à ligação à indústria”, sublinhou Beatriz Pacheco Pereira.

Catriona MacColl recebeu um prémio de carreira. MacColl tornou-se conhecida por protagonizar os clássicos de terror de Lucio Fulci, realizados nos anos 80.

A atriz britânica incarna um dos papéis centrais em Horsehead. O filme de Romain Basset foi inspirado pelos problemas de paralisia do sono do próprio realizador e conta a história de uma jovem que tenta perceber os segredos da família através dos sonhos. Basset arrecadou o prémio de melhor realização.

Leia aqui a crítica de Horsehead

#fantasporto2015 Romain Basset e Catriona MacColl, Melhor Realizador e Prémio Carreira, por #Horsehead. pic.twitter.com/Fl4jrOzEQJ

— Ricardo Figueira (@rfigueira) March 9, 2015

Levan Bakhia venceu o prémio do público com um thriller psicológico sobre um turista que caminha sobre uma mina.

“É a primeira vez que participo neste festival e não sabia o que iria acontecer, mas gostei imenso, a opinião do público é muito importante para mim e o facto de as pessoas terem gostado do filme é super-importante”, disse o realizador de Landmine goes click.

O produtor e realizador português Fernando Vendrell foi homenageado com um prémio de carreira.

“É um prémio de carreira, mas a minha carreira ainda vai ter de continuar. Este prémio obrigou-me a refletir muito sobre o meu futuro como realizador, como cineasta e produtor e no futuro do cinema português”, afirmou Vendrell.

Para completar a homenagem, o Fantasporto programou um ciclo dedicado a Fernando Vendrell para o Teatro Rivoli, exibido fora das datas do festival.

Pele, um retrato intimista da burguesia lisboeta dos anos 70, é um dos filmes exibidos.

Leia também

Crítica do filme Omega 3
Diário do Fantas

Outros premiados

Secção Cinema Fantástico

Prémio Especial do Júri

Wolfcop, de Lowell Dean

Menção Especial

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Hungerford, de Drew Casson

Melhor Ator

Rupert Evans, The Canal

Melhor Atriz

Georgia Bradley, Hungerford

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Melhor Argumento

Jonh-Ho Lee, Sonyeogoedam

Melhor Curta-Metragem

Habana, de Edouard Salier

Semana dos Realizadores

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Melhor Filme

Bîranînen li ser Kevirî (Memories on Stone), de Shawkat Amin Korki

Prémio Especial do Júri

El Rayo, de Ernesto de Nova

Melhor Realizador

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Sung-bo Shim, Haemoo

Melhor Ator

Richard Gomez, The Janitor

Melhor Atriz

Maxine Peake, Keeping Rosy

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Melhor Argumento

Mehmet Aktas e Shawkat Amin Korki, Bîranînen li ser Kevirî (Memories on Stone)

Orient Express

Melhor Filme

Haemoo, de Sung-bo Shim

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Prémio Especial

Children’s Show, de Roderick Cabrido

Prémio de Cinema Português

Melhor Filme

Renaissance, de Nuno Noivo e João Fanfas

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Menção Especial do Júri

Bestas, de Rui Neto e Joana Nicolau

Melhor Escola de Cinema

Universidade Lusófona

Outros Prémios

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Prémio da Crítica

Pseudonym, de Thierry Sebban

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