Réplica da gruta Chauvet em França abre ao público a 25 de abril

Réplica da gruta Chauvet em França abre ao público a 25 de abril
De  Elza GONCALVES
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A partir de 25 de abril a humanidade vai poder contemplar as pinturas mais antigas do mundo. A réplica da gruta Chauvet, no sul de França, acaba de

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A partir de 25 de abril, a humanidade vai poder contemplar as pinturas mais antigas do mundo. A réplica da gruta Chauvet, no sul de França, acaba de ser inaugurada. As pinturas foram feitas há 30 mil anos. Há mesmo uma representação de um animal extinto há 28 mil anos.

Pont D’arc foi o nome dado à cópia exata da gruta Chauvet.

“Trabalhámos com escultores e pintores e peritos que reconstituiram completamente a gruta Chauvet que passa a estar aberta à humanidade. Quando as pessoas visitarem a gruta du Pont d’arc, não vão notar que se trata de uma réplica, trata-se de uma local mágico”, garantiu Pascal Terrasse, presidente das grutas de Pont D’Arc.

A gruta Chauvet foi descoberta em 1994 por três espeleólogos amadores franceses. Para impedir os estragos cometidos nas grutas de Lascaux, em França, e nas de Altamira em Espanha, o público nunca pode visitar o local.

Apenas alguns peritos puderam entrar. O cineasta alemão Werner Herzog foi autorizado a realizar um documentário em 3D.

As mil pinturas ocupam 8500 metros quadrados. A descoberta obrigou os cientistas a reavaliarem a história da evolução humana. As pinturas revelam que a humanidade atingiu um elevado nível intelectual há mais tempo do que se pensava.

“Estes cavalos tornaram este painel célebre. São frequentemente mostrados de frente mas basta que nos movimentemos um pouco para que eles pareçam estar em movimento. Trata-se de pintura a três dimensões”, sublinhou Marie Bardisa, uma das conservadoras da gruta.

Devido à força e à vivacidade das pinturas, inicialmente os investigadores tiveram dúvidas sobre a datação dos vestígios arqueológicos.

Os cientistas acreditam que devido à queda de pedras, a gruta ficou fechada durante milhares de anos o que permitiu a conservação das obras.

O projeto custou 55 milhões de euros.

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