A violência no Iémen é já como se fosse parte da rotina diária. No sul do país, em Aden, os tiros e os disparos de morteiros de granada continuam a
A violência no Iémen é já como se fosse parte da rotina diária. No sul do país, em Aden, os tiros e os disparos de morteiros de granada continuam a marcar o ritmo de um país em declínio. A cidade portuária está ainda bloqueada e privada da chegada de mantimentos.
Os rebeldes xiitas “hutis” apoiam o ex-presidente Ali Abdallah Saleh e têm o Irão do seu lado. As forças aliadas ao Presidente Mansour Hadi, de momento exilado, contam com o apoio aéreo de uma aliança internacional liderada pela Arábia Saudita.
“Thank God they didn't kill us this time” Wigdan, 6, woke up to bullets & shrapnel near her bed. #Yemen
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UNICEF) 26 abril 2015
Na semana passada, foi anunciada suspensão dos bombardeamentos aéreos pela aliança pró-presidente. Não se confirmou. Nos últimos dois dias assistiu-se a um intensificar dos confrontos no Iémen. A Cruz Vermelha Internacional alertou, esta segunda-feira, que a atual situação no país é “uma catástrofe humanitária”. “Já era difícil o suficiente antes, mas agora nem há palavras para o tão mau que isto se tornou”, afirmou a porta-voz da Cruz Vermelha, Marie Claire Feghali.
De acordo com as Nações Unidas, só nos últimos trinta dias já morreram mais de 1.000 pessoas, metade delas civis e entre estes quase 120 crianças.
At least 115 children killed & 172 maimed in deadly month-long fighting in #Yemenhttp://t.co/Xay1qCfxNy
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UNICEF) 24 abril 2015