A "desforra" de Tsipras: Vitória do Syriza com partidos pró-euro maioritários no parlamento

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Alexis Tsipras volta a convencer o eleitorado grego que é o homem mais indicado para conduzir o país, agora, sob as exigências da Troika. A formação

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Alexis Tsipras volta a convencer o eleitorado grego que é o homem mais indicado para conduzir o país, agora, sob as exigências da Troika.

A formação de esquerda, Syriza venceu as eleições legislativas deste domingo com mais de 35% dos votos, sem obter a maioria absoluta, mas garantindo uma margem para governar, ao reeditar a coligação com o partido gregos Independentes.

A terceira vitória nas urnas, depois da subida ao poder e da vitória do NÃO ao referendo sobre o programa de resgate, conseguiu silenciar os dissidentes do Syriza, cuja formação, Unidade Popular, contrária ao resgate financeiro, não conseguiu obter votos suficientes para eleger um só deputado.

Tsipras celebrou, esta noite, a vitória, como uma nova oportunidade para virar a página no rumo do país,

“Este mandato representa a vitória do povo, depois de livrarmos uma batalha dura, provámos hoje que tínhamos razão pois temos um mandato claro para continuar a batalha dentro e fora deste país”.

Reeleito primeiro-ministro, após ter decidido abandonar o cargo para convocar eleições antecipadas, Tsipras deverá agora ter que levar a cabo as duras reformas exigidas pela Troika.

“O mandato que recebemos hoje do povo grego representa uma mensagem clara como cristal para pôr fim à vulgaridade e à corrupção daqueles que governaram este país durante anos”.

Segundo os resultados definitivos, os conservadores do partido Nova Democracia, apontados como possíveis vencedores, nas sondagens, obtiveram 28% dos votos.

Apesar do desafio, a participação no sufrágio foi a mais baixa dos últimos escrutínios, rondando os 51%.

O chefe de governo, que vai tomar posse esta segunda-feira, vai contar com um parlamento dominado pela primeira vez desde o início da crise por partidos pró-euro (260 em 300 deputados).

O primeiro-ministro vai enfrentar já em outubro um primeiro desafio com a primeira avaliação do terceiro programa de resgate, orçado em 86 mil milhões de euros.

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