China prestes a abandonar "política do filho único"

China prestes a abandonar "política do filho único"
De  Ricardo Figueira com CCTV
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Medida deve ser adotada no plano quinquenal 2016-2020.

Os migrantes e outros, dentro da população ativa, estão igualmente a envelhecer, o que afeta a vitalidade da nossa economia. A situação pode ser melhorada, com uma mudança na política de natalidade

A política do filho único, na China, tem os dias contados.

Ate ágora, a política oficial do governo de Pequim é de limitar os filhos dos casais a um, no caso das famílias urbanas, e dois, nas zonas rurais, nos casos em que pelo menos um dos pais é filho único ou quando o primeiro filho é uma rapariga. Isso para controlar a sobrepopulação daquele que é o país mais povoado do planeta, com mais de 1355 milhões de habitantes.

A verdade é que a população chinesa está a envelhecer, tal como muitos dos imigrantes que se fixaram nas grandes cidades: “Os migrantes e outros, dentro da população ativa, estão igualmente a envelhecer, o que afeta a vitalidade da nossa economia. A situação pode ser melhorada com uma mudança na política de natalidade”, diz Wang Jun, professor na Universidade Sun-Yat-Sen de Cantão.

Um em cada dez chineses tem mais de 65 anos. A proporção deve subir para um terço até 2050.

Para contrariar a tendência, o Partido Comunista Chinês pretende passar a uma política de dois filhos por casal, no plano quinquenal que está a ser discutido em Pequim e que vai abranger o período de 2016 a 2020.

Veja aqui o vídeo (em inglês) que o governo chinês fez para promover o plano quinquenal:

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