Juntos e em uníssono no rescaldo dos ataques terroristas em Paris, os ministros da defesa da União Europeia apoiaram, de forma unânime, o pedido de
Juntos e em uníssono no rescaldo dos ataques terroristas em Paris, os ministros da defesa da União Europeia apoiaram, de forma unânime, o pedido de assistência militar feito por França.
A chefe da diplomacia europeia, Federica Mogherini, fez o anúncio numa conferência de imprensa conjunta com o ministro francês da Defesa: “Hoje, França pede a ajuda e a assistência de toda a Europa e toda a Europa, unida, responde sim.”
Perante os homólogos, o ministro francês da Defesa, Jean-Yves Le Drian, invocou o artigo 42.7 do Tratado de Lisboa, que contempla uma cláusula de defesa mútua em caso de um Estado-membro ser vítima de agressão no seu território: “É a primeira vez na história que se invoca este artigo. O nosso pedido teve apoio unânime, o que é um ato político de grande amplitude.”
O presidente francês, François Hollande, também referiu que neste momento as preocupações com a segurança são mais importantes do que o respeito pelo Pacto de Estabilidade. O comissário com a pasta dos Assuntos Económicos e Financeiros, Pierre Moscovici, mostrou-se compreensivo mas defendeu o pacto: “Somos compreensivos. Esta Comissão tem coração, é humana. Acrescento que o Pacto de Estabilidade, contrariamente ao que possa ser dito a determinado momento, não é estúpido nem rígido. Sabe fazer frente a situações como esta e fá-lo-emos de comum acordo com as autoridades francesas.”
Depois do anúncio do presidente francês sobre a criação de novos postos de trabalho na polícia, Ministério da Justiça e vigilância das fronteiras, o primeiro-ministro, Manuel Valls, anunciou, esta terça-feira, que o país vai falhar as metas europeias de redução de défice público, por causa do reforço de meios de luta contra o terrorismo.