Presidente do Conselho Europeu otimista em relação ao Reino Unido mas cauteloso

Presidente do Conselho Europeu otimista em relação ao Reino Unido mas cauteloso
De  Nara Madeira
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

O presidente do Conselho Europeu está “mais otimista” quanto a um compromisso com o Reino Unido mas é preciso trabalhar as quatro áreas que este país

PUBLICIDADE

O presidente do Conselho Europeu está “mais otimista” quanto a um compromisso com o Reino Unido mas é preciso trabalhar as quatro áreas que este país quer ver reformadas, ou seja o mercado único, a imigração de cidadãos comunitários, a competitividade e a integração europeia.

Na conferência de imprensa, no final do primeiro de dois dias de cimeira de chefes de Estado e de Governo do bloco europeu, Donald Tusk saudou o “progresso significativo” alcançado, explicou o porquê do seu otimismo mas garantiu que há limites que não serão ultrapassados:

“Temos de ser duros quando se trata de algumas ‘linhas vermelhas’ e valores fundamentais e eu posso prometer-lhes que não vamos desistir quando se trata da livre circulação e da discriminação, mas hoje eu sei que David Cameron está à procura de um compromisso justo e substantivo e é por isso que eu estou muito mais otimista, hoje “, afirmou Tusk.

Mas há outras questões que não são consensuais, como a criação de uma espécie de força policial europeia, que põe em causa a soberania de cada país.

O Governo português é contra a criação de uma agência europeia de guardas costeiras, proposta por Bruxelas, o executivo prefere uma melhor coordenação do sistema de guardas costeiras nacionais.

A Grécia também tem as suas reservas:

“Podemos considerar que põe em causa os direitos em relação à Soberania Nacional e essa é uma questão muito séria. Ela toca a base da Soberania Nacional e os tratados europeus. Não se pode mudar aquilo que representa a Soberania Nacional de um Estado ou da União Europeia com algum palavras duras, sob pressão e pânico”, explica Nikos Xydakis, um dos responsáveis gregos para as questões europeias.

“À margem destas questões foi marcada uma nova cimeira entre a União Europeia e a Turquia, para fevereiro, para fazer o balanço da implementação do plano de ação entre as duas partes e, claro, avaliar a redução do fluxo de migração. A Comissão Europeia colocou também em cima da mesa uma recomendação aos Estados-membros para reintegrarem refugiados vindos, diretamente, da Turquia. é por isso que não se sabe, ao certo, que Estados-membros participarão na cimeira, já que alguns deles já deixaram claro que não querem participar neste programa”, adianta a correspondente da euronews Efi Koutsokosta.

Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Jeremy Corbyn: "Quero ver uma Europa mais democrática"

Bruxelas: Líderes europeus discutem crise migratória e questão britânica em cimeira

CE propõe corpo de guardas costeiros e fronteiriços para substituir Frontex