O líder do PSOE, Pedro Sánchez, enfrentou o primeiro debate de investidura, esta terça-feira, para converter-se no presidente do Governo Espanhol
O líder do PSOE, Pedro Sánchez, enfrentou o primeiro debate de investidura, esta terça-feira, para converter-se no presidente do Governo Espanhol.
Sánchez apresentou um plano antes do voto de confiança na quarta-feira, mas a falta de apoio dos outros partidos sugere que o seu objetivo dificilmente será alcançado.
“Peço confiança para construir um governo de mudança. Ofereço-me a presidir um governo de bem comum, baseado em dois princípios: o bem geral e o sentido comum. A Espanha precisa com urgência de um governo, de uma mudança e de um acordo político que produza essa mudança”, afirmou o líder socialista espanhol.
O candidato à investidura proposto pelo Rei Felipe VI procurou o apoio de outros partidos. Podemos e Cidadãos pareciam ser soluções, mas Pablo Iglesias, do Podemos, abandonou as conversações assim que soube do acordo com o Cidadãos.
Esta segunda-feira, na sua conta Twitter, Pablo Iglesias referiu: “O PSOE está a enviar-nos documentos que são uma mera cópia do pacto que fez com o Cidadãos, escondendo ao mesmo tempo as medidas mais vergonhosas. Isto não é sério”.
Depois das eleições legislativas de 20 de dezembro, o panorama político fracionou-se. Nenhum partido conseguiu alcançar uma maioria para governar. Nem mesmo o mais votado, o partido Popular de Mariano Rajoy.
Os socialistas contam agora apenas com o apoio dos Cidadãos. Juntos somam 130 votos, o que não chega para formar Governo.
O Partido Popular, com 123 lugares, e o Podemos, com 69, já disseram que vão votar contra. E, por isso, as atenções parecem estar voltadas para a segunda votação.
Se nenhum acordo for alcançado serão necessárias novas eleições.