"Atques de 11/9/2001" definiram relação EUA/UE na luta antiterrorismo

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De  Isabel Marques da Silva
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Ian Lesser, diretor executivo do centro de estudos The German Marshall Fund para os EUA, falou à euronews sobre a parceria Estados Unidos-União Europeia na guerra global contra o terrorismo, 15 anos a

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No seguimento dos ataques de 11 de setembro de 2001, em Nova Iorque, que fizeram quase três mil mortos, os Estados Unidos lançaram uma guerra global contra o terrorismo.

Quinze anos depois, o país continua a precisar da parceria com União Europeia nesse domínio, explicou Ian Lesser, diretor executivo do centro de estudos The German Marshall Fund para os EUA, em entrevista à correspondente da euronews em Bruxelas, Isabel Marques da Silva.

“Os ataques de 11 de setembro foram uma viragem histórica e são altamente simbólicos para ambos os lados do Atlântico em termos de luta contra o terrorismo. A única vez que a NATO ativou o artigo 5 de intervenção foi devido à ação antiterrorista após esses ataques”, disse Ian Lesser.

“Por ocasião destes aniversários, inevitavelmente recordamos a importância deste tema: é de grande importância para a opinião pública, para os legisladores. Está realmente no topo da agenda na qual Estados Unidos e Europa refletem sobre o cenário da cooperação na segurança, nos próximos anos”, acrescentou.

Questionado pela euronews sobre como estes dois blocos podem retomar uma relação mais estreita com a Turquia, depois da crise criada com o falhado golpe de Estado nesse país, o especialista afirmou que “nem os EUA nem a Europa podem lidar com o tipo de problemas que emanam do Médio Oriente sem terem a Turquia como um parceiro forte”.

“Atualmente, essa relação com a Turquia está seriamente desgastada, mas estes parceiros terão de cooperar em muitas áreas. É preciso fazer grandes progressos para aí chegar, especialmente na sequência dos recentes acontecimentos na Turquia”, concluiu.

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