Tribunal alemão aprecia acordo de livre comércio UE-Canadá

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De  Isabel Marques da Silva
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Membros dos grupos ativistas alemães que entregaram, em agosto, uma petição contra o acordo de livre comércio entre a União Europeia e o Canadá, conhecido por CETA, deslocaram-se, esta quarta-feira, a

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Membros dos grupos ativistas alemães que entregaram, em agosto, 125 mil assinaturas contra o acordo de livre comércio entre a União Europeia e o Canadá, conhecido por CETA, deslocaram-se, esta quarta-feira, ao Tribunal Constitucional do país.

Antes da sessão para apreciar o acordo, uma ativista disse que “a economia deve servir a sociedade e o bem-estar das comunidades. Se tratados como este não respeitarem os princípios democráticos, então devem ser rejeitados”.

Opinião diferente tem o vice-chanceler que também se deslocou ao tribunal. Sigmar Gabriel afirmou que “o tratado é bom porque, por fim, teremos regras na Europa para enfrentar a globalização”.

O tribunal deverá pronunciar-se esta quinta-feira, já que está previsto que o acordo seja assinado numa cimeira União Europeia-Canadá, a 27 de outubro.

O Parlamento Europeu também debateu o tema, esta quarta-feira, com representantes dos agricultores, empresários e sindicalistas.

Um membro do Partido Popular Europeu, Artis Pabriks, argumentou que “o CETA dá-nos a oportunidade de ter um tratado que se baseia em padrões mais elevados, o que vai forçar muitos países que não apreciam esses padrões a terem de seguir o nosso exemplo”.

Mas sondagens feitas em vários países da União Europeia mostram que a maioria dos cidadãos teme que o acordo ameace os direitos dos trabalhadores, consumidores e qualidade ambiental.

Um tema quente que levou o eurodeputado ecologista francês, José Bové, a dizer num tweet que foi proibido de entrar no Canadá por causa da sua oposição ao CETA.

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