Uber abandona Trump, mas Tesla não

Uber abandona Trump, mas Tesla não
De  Patricia Cardoso com Twitter, Reuters
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O presidente do Uber abandona o grupo de conselheiros de Donald Trump para os assuntos económicos.

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O presidente do Uber abandona o grupo de conselheiros de Donald Trump para os assuntos económicos. Num correio eletrónico enviado aos funcionários, Travis Kalanick explica que não quer que a sua presença no grupo seja entendida como “a validação da política” do presidente, neste caso, o decreto anti-imigração.

Full email from Travis Kalanick to Uber staff pic.twitter.com/SQLM4Q83si

— Julia Carrie Wong (@juliacarriew) 2 de fevereiro de 2017

A decisão de Kalanick é a resposta à onda de críticas e aos apelos ao boicote nas redes sociais. Segundo a imprensa, terão sido canceladas 200 mil subscrições Uber, depois da empresa não ter respeitado a paralisação convocada pelos taxistas de Nova Iorque contra o decreto presidencial.

Entenda o movimento #DeleteUber e a fúria dos internautas contra o app de transportes https://t.co/eVCaSEa1Oepic.twitter.com/TQBWXkw2d5

— Estadão (@Estadao) 1 de fevereiro de 2017

Já Elon Musk, patrão da Tesla e da SpaceX, vai manter-se no grupo de conselheiros, apesar dos eventuais danos em termos de imagem das empresas.

No Twitter, Musk fez questão de dizer que é melhor falar do que atacar Trump e que, na reunião, vai “levantar objeções” ao decreto que proíbe a entrada nos Estados Unidos a cidadãos de sete países muçulmanos.

Regarding the meeting at the White House: pic.twitter.com/8b1XH4oW6h

— Elon Musk (@elonmusk) 3 de fevereiro de 2017

Apesar das explicações, há já clientes que terão cancelado as encomendas do Modelo 3 da marca, em protesto.

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