Segundo as autoridades, a mesquita servia de base de recrutamento a jovens, na maioria turcos e caucasianos, para se alistarem no Daesh. Recolhia também doações para os combatentes na Síria.
A polícia alemã encerrou a mesquita que o autor do ataque de Berlim, no Natal, costumava frequentar. A associação Fussilet 33, que geria a mesquita, foi ilegalizada.
Ao todo, a polícia fez buscas em 24 edifícios relacionados com esta associação, uma operação que envolveu 460 agentes. O debate para ilegalizar esta organização, devido aos laços com o salafismo, uma corrente radical do Islão, tinha começado em 2015, mais de um ano antes do ataque mortífero do último natal, levado a cabo por um jovem tunisino, Anis Amri.
Nach amtlichem Verbot des Vereins “Fussilet 33 eV” durchsuchen wir derzeit in Amtshilfe mit ca. 460 Kolleg. 24 Objekte in #Berlin.
^tsm— Polizei Berlin (@polizeiberlin) 28. Februar 2017
Segundo as autoridades, esta mesquita servia de base de recrutamento a jovens, na maioria turcos e caucasianos, para se alistarem no Daesh. Recolhia também doações para os combatentes na Síria.
O ataque de 19 de dezembro foi o mais mortífero dos últimos anos, na Alemanha. 12 pessoas morreram no mercado de natal de Berlim, atropeladas pelo camião conduzido por Amri. O jovem radical seria abatido pela polícia quatro dias depois em Milão.