Supremo Tribunal indiano confirma pena de morte para violadores de estudante

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De  Nara Madeira
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O Supremo Tribunal indiano confirmou a condenação à morte de quatro homens que estavam acusados de violação coletiva, que levou à morte de uma estudante de 23 anos, em 2012, na capital…

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O Supremo Tribunal indiano confirmou a condenação à morte de quatro homens que estavam acusados de violação coletiva, que levou à morte de uma estudante de 23 anos, em 2012, na capital indiana.

Os arguidos tinham recorrido à mais alta instância judicial do país depois de serem condenados, em 2013 à pena capital, e desta ter sido confirmada em recurso, no ano seguinte.

Depois de quase um ano de audiências o veredicto final foi mantido pelo Supremo. O procurador público congratula-se com a decisão:

“O que é mais importante para mim não é apenas a condenação à pena de morte mas o raciocínio do tribunal, porque existe uma justificação pormenorizada da razão pela qual a pena de morte deve ser aplicada. O que abre um precedente importante não só para este caso, mas para a sociedade em geral”, explicou Sidharth Luthra.

Resta aos acusados pedir um perdão presidencial. Para o advogado de alguns deles com esta condenação não se fez justiça:

“Esta alta instância confirmou a condenação à pena de morte. Não se fez justiça aos pobres. A constituição da Índia e o Supremo Tribunal falam em justiça para todos. Não foi feita justiça, a pena de morte não é fazer justiça”, afirmou A. P. Singh.

Em dezembro de 2012 uma estudante foi violada por seis homens num autocarro, em Nova Deli.

A jovem, que denunciou os agressores, morreu, 13 dias depois, devido aos graves traumatismos sofridos.

O motorista do autocarro, considerado líder do grupo, suicidou-se na prisão antes do início do processo.

O sexto suspeito, menor de idade aquando do crime, foi condenado a três anos de prisão, pena máxima prevista e já está em liberdade.

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